Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

22 de abr. de 2011

Sexta-Feira da Paixão do Senhor

Jesus abraçou a cruz por fidelidade à missão que o Pai lhe confiou. Hoje, a Igreja se une a Jesus, servo sofredor, e acompanha seus passos rumo à morte. O despojamento e o silêncio deram o tom das celebrações realizadas às 15 horas, na Matriz de São José, na Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Monte do Galo) e na Capela de São Francisco (Povoado Ermo). As celebrações desta tarde constaram de três partes: Liturgia da Palavra, Adoração de Cristo na Cruz e Rito da Comunhão.

LITURGIA DA PALAVRA - O sofrimento faz parte da vida do cristão. Não é castigo de Deus nem deve ser caminho de vida, como a semente que morre para gerar vida nova.


ADORAÇÃO DA CRUZ – O segundo momento da celebração é a adoração de Jesus na cruz. Jesus não fugiu dela, pois sabia que se tornaria caminho da ressurreição. Honrando a cruz, agradecemos a Cristo seu amor por nós.





RITO DA COMUNHÃO – Na última parte da celebração da Paixão do Senhor, comungamos o pão eucarístico consagrado na missa da quinta-feira Santa. Comungamos Cristo, cordeiro imolado, para nos manter fiéis a ele e ter forças para vencer os sofrimentos.


Após a celebração, a igreja fechou as suas portas e o silêncio imperará até amanhã, Sábado de Aleluia, quando acontecerá a bênção do fogo, às 22 horas, em frente à Matriz de São José.


“Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. (...) ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.” (Is 52)

VIA-SACRA NA SEXTA-FEIRA SANTA

Católicos, carnaubenses e romeiros, acompanharam a Via-Sacra, às 05 horas da manhã desta Sexta-Feira da Paixão (22), percorrendo as catorze estações que ladeiam a subida do Monte do Galo, cada uma delas relembrando o sofrimento de Jesus quando seguia para ser crucificado. Como todos os anos, os fiéis acompanharam tudo com devoção.





"Senhor Jesus Cristo, por nós aceitastes a sorte do grão de trigo que cai na terra e morre para produzir muito fruto (Jo 12, 24). E convidais-nos a seguir-Vos pelo mesmo caminho quando dizeis: «Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo aborrece a sua vida conservá-la-á para a vida eterna» (Jo 12, 15). Mas nós estamos agarrados à nossa vida. Não queremos abandoná-la, mas reservá-la inteiramente para nós mesmos. Queremos possuí-la; não oferecê-la. Mas Vós seguis à nossa frente e mostrais-nos que só dando a nossa vida é que podemos salvá-la. Acompanhando-Vos na vossa Via-Sacra, quereis que sigamos o caminho do grão de trigo, o caminho duma fecundidade que dura até à eternidade. A cruz - a oferta de nós mesmos - custa-nos muito. Mas, na vossa Via-Sacra, carregastes também a minha cruz, e não o fizestes num momento remoto qualquer, porque o vosso amor é contemporâneo à minha vida. Hoje mesmo carregais a cruz comigo e por mim, e, de modo admirável, quereis que agora também eu, como outrora Simão de Cirene, carregue convosco a vossa cruz e, acompanhando-Vos, me coloque convosco ao serviço da redenção do mundo. Ajudai-me para que a minha Via-Sacra não seja apenas um fugidio devoto sentimento. Ajudai-nos a acompanhar-Vos não somente com nobres pensamentos, mas a percorrer o vosso caminho com o coração, antes, com os passos concretos da nossa vida diária. Ajudai-nos para que sigamos com todo o nosso ser o caminho da cruz, e permaneçamos no vosso caminho para sempre. Livrai-nos do medo da cruz, do medo perante a troça alheia, do medo de poder fugir-nos a nossa vida se não agarrarmos tudo o que ela nos oferece. Ajudai-nos a desmascarar as tentações que prometem vida, mas cujas ofertas no fim nos deixam apenas vazios e desiludidos. Ajudai-nos a não querer apoderarmo-nos da vida, mas a dá-la. Ajudai-nos, acompanhando-Vos pelo percurso do grão de trigo, a encontrar, no «perder a vida», o caminho do amor, o caminho que verdadeiramente nos dá a vida, e vida em abundância (Jo 10, 10)."

(Cardeal Joseph Ratzinger, 2005)



CATÓLICOS CELEBRAM A MISSA DA CEIA DO SENHOR E LAVA-PÉS


A última ceia de Jesus com os discípulos foi um “seder”, refeição solene organizada segundo o ritual secular. Enquanto a “pessah” judaica comemora a libertação do povo da escravidão no Egito, a Páscoa cristã celebra a libertação de Cristo da morte, sua ressurreição. Jesus institui a Eucaristia para ser nosso alimento.







A Missa da Ceia do Senhor e a cerimônia do Lava-pés, que relembra a última ceia de Jesus com seus discípulos, a instituição da Eucaristia e do sacerdócio, foram celebradas nessa Quinta-feira Santa (21), data que marca o início do Tríduo Pascal - os três dias mais importantes do calendário litúrgico. O tríduo tem início na Quinta-feira Santa e termina no Sábado de Aleluia com as vésperas do Domingo da Ressurreição. Durante a celebração, Pe. Valdir relembrou o momento em que Jesus lavou os pés dos discípulos, lavando os pés de um grupo de homens de nossa comunidade. No final da celebração, houve o traslado do Santíssimo Sacramento da capela até o altar-mor da Igreja, onde foi feita a adoração até a meia-noite, prosseguindo por esta sexta-feira Santa, até as 15 horas.

17 de abr. de 2011

Celebração do Domingo de Ramos


"Jesus entra em Jerusalém, e nós queremos segui-lo com os ramos nas mãos." Com a liturgia do Domingo de Ramos, abrimos a Semana Santa, centro do grande acontecimento da nossa fé: o mistério da morte, paixão e ressurreição de Jesus Cristo.
Na Paróquia de São José, Carnaúba dos Dantas, às 08h30min houve a celebração da Santa Missa, no Monte do Galo, com procissão de ramos. À noite, às 19 horas, aconteceu a bênção dos ramos, na Praça São José e, após, os presentes caminharam em procissão até a Matriz, onde foi celebrada a Missa do Domingo de Ramos.


PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA EM CARNAÚBA DOS DANTAS

As celebrações na Semana Santa começam na segunda-feira à noite, com celebração penitencial, no Povoado Ermo. Na terça-feira à noite será realizada a celebração penitencial na Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Monte do Galo, e na quarta-feira, após o Terço dos Homens, teremos celebração penitencial na Matriz de São José.

Na quinta-feira, às 17 horas, os fiéis participam da Missa da Ceia do Senhor, em que será relembrada a instituição da Eucaristia e do sacerdócio feita por Jesus Cristo. Essa celebração dá início ao Tríduo Pascal e relembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos apóstolos. Após a missa, iniciar-se-á a Adoração ao Santíssimo Sacramento, que ocorrerá até a meia-noite da quinta-feira, continuando na manhã da sexta-feira Santa. Às 15 horas da sexta-feira, teremos a celebração da adoração da cruz, tanto no Monte do Galo como na Matriz de São José. No Monte, após a celebração, acontecerá a encenação da Paixão de Cristo, como ocorre todos os anos. A partir das 22 horas do Sábado Santo, os católicos participam da Missa da Vígilia Pascal. Essa celebração terá início com a benção do fogo e a consagração do Círio Pascal, um tipo de vela que tem em sua cera incrustado cinco cravos de incenso simbolizando as cinco chagas de Jesus.

No domingo, a Igreja celebra o Dia da Ressurreição de Cristo. Nesse dia, as celebrações dominicais serão realizadas no Monte do Galo, às 08h30min, e na Matriz de São José, às 19 horas.

11 de abr. de 2011

A CRESCENTE VIOLÊNCIA RECLAMA A PAZ

Neste início de ano o crescente índice de violência no Seridó tem assustado a população. Crimes e mais crimes, homicídios, acidentes de carro e moto, assaltos e roubos, propagação de drogas aterrorizam a comunidade. Vidas estão sendo ceifadas tragicamente. O temor é grande! Isso sem falar no que se vê na televisão. E todos ficam a pensar: se está acontecendo com o vizinho, a qualquer hora pode acontecer conosco. O efeito psicológico destes tristes acontecimentos é grande. As pessoas ficam em estado de choque, de pavor, com receio de fazer as coisas que normalmente vinham fazendo. É a síndrome da violência.

Ora, a união de vários fatores está gerando a situação caótica do tempo presente: o relativismo ético, onde cada um age como quer, seguindo a própria cabeça, sem se orientar por princípios e valores permanentes; a falta de orientação familiar e de religião; o anseio consumista, alimentado pela propaganda intensiva; a fraqueza humana de pessoas forjadas numa era que a educação não forma cidadãos de caráter forte e sadio; a inércia do Estado diante dos desmandos e dos descumprimentos da legislação, além das leis caducas e dos mecanismos jurídicos cheios de artifícios que não conseguem frear o avanço da violência e das injustiças.

O mal da violência está aí. Ignorá-lo é não querer ver seus efeitos e danos causados ao individuo e à sociedade. Ora, qualquer ação efetiva contra a violência se planeja a partir da constatação da sua presença. Ignorá-la ou achar que ela é normal se converte num mal maior, porque não se faz nada para combatê-la.

O outro lado da moeda é a paz. Viver em paz é um sonho. A paz é fruto da justiça. Este imperioso valor tem sido relegado e esquecido. As conseqüências deste esquecimento são nefastas. Quando a comunidade humana esquece o valor da paz e deixa de construí-la, dia-a-dia, termina substituindo-a pela violência. O caminho da harmonia, do entendimento na convivência social, passa pela não-violência. Gandhi, o profeta da não-violência da Índia, nos ensina que violência gera violência e que só podemos conceber um mundo justo e pacífico a partir de ações não-violentas. São estas ações que geram a paz.

A falta da orientação divina, na vida das pessoas, deixa um imenso vazio, que normalmente é preenchido pelos ímpetos da ânsia do poder e da prepotência. O resultado disso é o império dos conflitos que desemboca na violência, causando tantos males ao ser humano, principalmente ferindo a sua dignidade e semeando a morte. O ser humano é um animal que tem suas necessidades. Atendê-las é uma questão vital. Mas, quando o faz sem os critérios da razão e dos valores humanos e espirituais, seguindo apenas aos instintos, torna-se um ser perigoso, de índole maléfica, que não mede as conseqüências da sua ação.

Se alguém é portador de uma enfermidade, a primeira coisa a fazer é o diagnóstico correto para aplicar a terapia adequada a fim de curá-la. O diagnóstico constata o tipo de enfermidade e o médico, a partir dele, indica o tratamento viável. Quando dizemos que não há enfermidade, logo não há necessidade de tratamento. Mas, se alguém de fato está enfermo e não se faz o diagnóstico e, portanto, não se trata, o estado do enfermo se complica e pode vir a óbito. Se a presença do mal na sociedade não é identificada, se tudo é relativizado, tudo é tido como normal, cada um faz o que quer, o resultado é o caos, a completa falta de condições de convivência social.

Jesus Cristo, o Senhor da Vida, nos convoca a agir sempre em vista da paz. O seu mandamento do amor leva à paz e, portanto, à superação da violência. A presença de Deus na vida do ser humano a enche de força para construir a paz. Que o Senhor mostre a todos e, em especial, aos seridoenses o caminho da paz. A Paz é o sonho da maioria e não a violência


Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz

Bispo Diocesano de Caicó - RN.

8 de abr. de 2011

JORNAL KYRIE ABRIL/2011

O JORNAL KYRIE é um jornal da Paróquia de São José, de Carnaúba dos Dantas/RN, distribuído gratuitamente todos os meses para os dizimistas da paróquia, na semana que antecede o 2º domingo do mês. Em nossa paróquia, o 2º domingo é dedicado aos dizimistas.


3 de abr. de 2011

Via-Sacra no Monte do Galo





A partir do dia 25 de março e durante todo o período quaresmal, todas as sextas-feiras, às 05 horas da manhã, estaremos celebrando a Via-Sacra subindo o MOnte do Galo. A palavra VIA-SACRA quer dizer "Caminho Sagrado". Ela recorda o caminho de Cristo rumo ao calvário. Durante o percurso são lembrados catorze acontecimentos dolorosos da vida de Cristo. Estamos celebrando a via-sacra à luz da Campanha da Fraternidade. Durante a caminhada todos rezam seguindo o livrinho da campanha.

Agende este compromisso para a próxima sexta-feira e venha viver conosco esse momento forte de oração!