Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

17 de jan. de 2010

Não há sentenças que Deus não possa mudar

Você já percebeu quantas sentenças precipitadas ouvimos de todos os lados quando estamos num momento de combate pelas bênções de Deus em nossa vida? É fácil ao homem incrédulo decretar palavras definitivas sobre situações que ainda podem ser mudadas pelo poder de Deus. Palavras como “Não tem mais jeito!”, “Desista, porque isso não vai mudar nunca”; “É uma ilusão continuar acreditando”... são correntes malditas capazes de aprisionar um coração disposto a lutar. Se é verdade que o homem fica preso às palavras de seus lábios (cf. Pv 6,2), então, devemos fazer das palavras que dizemos, ouvimos, guardamos e repetimos um elo que nos liga ao poder do Senhor e às coisas do alto que estão preparadas para nós, e não cadeias que nos ferem e cansam no combate.
Talvez você já tenha ouvido muitas sentenças pronunciadas sobre sua vida. Sentenças de derrota, de prejuízo e até de morte. Mas a única sentença que vale nos céus e sobre a terra, aquela que prevalece sobre todas as outras, é a pronunciada pelo Senhor. Hoje Ele revoga as sentenças pronunciadas contra sua vida e seu futuro e decreta a nova sentença de vitória que regerá seus rumos, para que você volte a lutar.
Nosso Deus é “especialista” em quebrar sentenças feitas por boca de homens; Ele é capaz de mudar decretos e transformar pessoas fadadas à derrota em abençoadas e abençoadoras. Ao falar de Abraão, a Bíblia diz que desse homem “marcado para a morte, Deus fez nascer uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu” (cf. Hb 11,12). Quando Deus deseja abençoar alguém, quando deseja usar um homem ou uma mulher para realizar seus planos de amor, sua mão poderosa concede a seu servo ir além das expectativas humanas, de seus limites e de suas próprias forças. De fato, o Senhor transformou o velho Abraão, que já estava se preparando para o descanso eterno, em um valoroso homem de fé, intrépido em seu caminhar.
Quando um homem é marcado por Deus para a vitória, mesmo que já tenha sido marcado para a morte, é igualmente fortalecido na fé, para dar glória a Deus diante de todos os desafios. Certas palavras são sementes de destruição! Mesmo pessoas queridas e amigas, se não estão sendo conduzidas pela sabedoria de Deus, podem nos dizer palavras que parecem de solidariedade, mas que são sentenças que minam nossa confiança no Senhor. Quem nunca ouviu um amigo dizer para o nosso consolo: “Coitadinho!” ou “Como puderam fazer isso com você?”... Palavras assim nos impedem de assumir a postura que Deus deseja de nós diante dos problemas, que é uma postura de fé, confiança e perdão. Se permitimos que tais palavras sejam plantadas em nossa alma e frutifiquem em maus pensamentos, estaremos trilhando o caminho de derrota, aberto pelo abatimento.
Os planos de Deus continuam valendo mesmo nos dias de tribulação. Suas sentenças de bênção e vitória nos acompanham também nos momentos difíceis. Nessas horas, podemos nos agarrar às promessas do Senhor e acreditar que elas prevalecerão sobre todo o resto.
Em nome de Jesus, vamos quebrar sentenças e proclamar decretos de vitória!

Do livro "Fiel e poderoso, assim é o nosso Deus"

Papa destaca Dia Mundial dos Migrantes e sua visita à Sinagoga

O Papa Bento XVI desloca-se neste domingo, às 16h30 (hora local), à grande Sinagoga de Roma, ao chamado “Templo Maior”, para se encontrar com a Comunidade hebraica da cidade. O fato foi referido pelo próprio Papa, em suas palavras antes da oração do Ângelus, ao meio-dia na praça de São Pedro, explicando que esta visita, que acontece 24 anos após a histórica visita do seu predecessor, João Paulo II, assinala “mais uma etapa no caminho da concórdia e amizade entre católicos e judeus.
“Não obstante os problemas e dificuldades, entre os crentes das duas religiões respira-se um clima de grande respeito e diálogo, que testemunha crescente maturação nas relações e o empenho comum em valorizar aquilo que nos une: antes de mais a fé no único Deus, mas também a tutela da vida e da família, a aspiração à justiça social e à paz”.
O Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, celebrado neste domingo, 17, foi o primeiro ponto abordado pelo Papa em sua alocução, recordando a Mensagem publicada para este dia. “Jesus Cristo viveu, como recém-nascido, a dramática experiência de refugiado, em razão das ameaças de Heródes, recordou Bento XVI. Ele ensina-nos a acolher as crianças com grande respeito e amor”.
“Também a criança, qualquer que seja a sua nacionalidade ou a cor da pele, há de ser considerada, sempre e acima de tudo, como pessoa, imagem de Deus, a promover e tutelar contra toda e qualquer marginalização e exploração. Em especial, ocorre desenvolver todo o esforço para que aos menores, que se encontram vivendo em um país estrangeiro, estejam garantidos no plano legislativo e sobretudo acompanhados nos inúmeros problemas que têm que enfrentar".
O Santo Padre encorajou “vivamente” as comunidades cristãs e os organismos que se empenham ao serviço dos menores migrantes e refugiados, exortando todos a, em relação a eles, “manter viva a sensibilidade educativa e cultural”, segundo o autêntico espírito evangélico.

Ele trabalha demais...


Psicólogos, padres, rabinos e pastores já viram este filme. É mais freqüente do que se imagina. Por que ele quer dar a ela e aos filhos o paraíso e, de quebra alguma estrela, acaba dando coisas e não ternura e confunde uma e outra . Acha que dar conforto é o mesmo que dar amor. Põe na cabeça um sonho e diz: “Eu lhes darei isso”. Se ela tiver outros valores, a crise vem a galope. Ele dá o que pensa que é o melhor e ela quer outra coisa que ele acha que não pode, ou simplesmente não quer dar. Se ele não quer o que ele dá ele não dá o que ela quer.
Alguns maridos assumem de corpo e alma o papel de provedores porque acham que sem isso um homem não é homem de verdade. Só não percebem que sem gentileza e ternura um homem também não é homem. Pouco a pouco , se não for chamado às falas pelos pais de ambos ou por amigos que porventura ainda ouça, vai errar feio. Estará dando coisas, mas não estará se dando. É o chefe tribal que vai à caça e tudo o que tem na cabeça é arranjar comida e pele de búfalo para o inverno que virá. Nada mais lhe entra na cabeça. Se ela reclama ele diz que ela quer demais. Coisas ele dá, mas não exija seu carinho e seu tempo. No namoro ele prometeu uma coisa e no casamento está dando outra. Ela pensou que teria um homem a dividir preocupações, tempo e carinho com ela. Ele mal divide a cama. Em pouco tempo passa mais tempo fora do que em casa. Os amigos ficam com a impressão de que ele está mais feliz debaixo daquele carro do que em cima daquela cama com sua mulher. Trocada pelo trabalho dele, ela começa a dar trabalho porque não casou para ficar sozinha e ser trocada por máquinas. E ele fica insatisfeito com a insatisfação dela porque no curso de sexo que freqüentou esqueceram de ensinar a ele o valor da ternura. Ele diz que ela não entende a sua luta e ela diz que ele não entende o que é casar.
Quando isso de ganhar dinheiro, fazer sucesso e subir na vida fica mais importante do que ouvir a pessoa que dorme com ele, e quando qualquer pedido pequeno dela parece uma enorme interferência nos seus projetos, a profissão, o trabalho ou o sucesso ganharam e o amor perdeu. Quando abrir os olhos se não tiver estragado demais a sua relação com ela e com os filhos terá perdido os melhores anos da vida. Até os animais gostam de ficar juntos e trocar carícias …
Que os humanos não se esqueçam disso!


II DOMINGO DO TEMPO COMUM


No evangelho de hoje, Jesus, introduzido por sua mãe, torna-se presente numa festa de casamento. Na Palestina, quem oferecia a festa de casamento era o próprio noivo; mandava e desmandava. Mas, no fim da festa, sem que os convidados e nem mesmo o noivo se dêem conta, Jesus toma o comando e faz servir, milagrosamente, o "vinho melhor". É ele o verdadeiro esposo do fim dos tempos, oferecendo a abundância do vinho da alegria a quantos comparecem à sua festa (cf. Jl 14,18; Am 9,13).

Nós sentimos dificuldade em conceber a vida cristã como um casamento. Talvez porque hoje é difícil conceber um casamento de verdade ... Casamento é questão de fé e de compromisso. A alegria da união amorosa para sempre não é fruto apenas de sentimentos espontâneos. Devemos crer que nossa fidelidade a Deus e Jesus Cristo é duradoura aliança de amor, que nos proporciona felicidade mais profunda do que o mais perfeito matrimônio. E para isso precisamos nos deixar amar, gostar de que Deus goste de nós. Então faremos tudo para sermos amáveis para Deus e para os seus filhos. E isso não só individualmente, mas antes de tudo como povo, como comunidade.

Será que fazemos o necessário para que a comunidade dos fiéis seja uma noiva radiante para Cristo? Quando vivermos realmente o que Cristo nos ensina, não há dúvida que a fé e comunidade cristã serão uma alegria, um preparar-se para corresponder sempre melhor a amor que Cristo nos testemunhou. Na dedicação aos nossos irmãos encarnamos o nosso amor e afeição a Cristo, que é fiel para sempre.



Evangelho: João 2,1-11
No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava aí. Jesus também tinha sido convidado para essa festa de casamento, junto com seus discípulos. Faltou vinho e a mãe de Jesus lhe disse: «Eles não têm mais vinho!» Jesus respondeu: «Mulher, que existe entre nós? Minha hora ainda não chegou.» A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo: «Façam o que ele mandar.» Havia aí seis potes de pedra de uns cem litros cada um, que serviam para os ritos de purificação dos judeus. Jesus disse aos que serviam: «Encham de água esses potes.» Eles encheram os potes até a boca. Depois Jesus disse: «Agora tirem e levem ao mestre-sala.» Então levaram ao mestre-sala. Este provou a água transformada em vinho, sem saber de onde vinha. Os que serviam estavam sabendo, pois foram eles que tiraram a água. Então o mestre-sala chamou o noivo e disse: «Todos servem primeiro o vinho bom e, quando os convidados estão bêbados, servem o pior. Você, porém, guardou o vinho bom até agora.» Foi assim, em Caná da Galiléia, que Jesus começou seus sinais. Ele manifestou a sua glória, e seus discípulos acreditaram nele.