Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

8 de abr. de 2010

Sexta-Feira Santa em nossa comunidade

As celebrações da sexta-feira santa em nosso município começaram logo nas primeiras horas da manhã. Desde a madrugada era grande o número de fiéis subindo o Monte do Galo, fazendo via-sacra, percorrendo todo o caminho feito por Jesus no dia de sua morte.

À tarde, na Matriz, na Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Monte do Galo) e na Capela de São Francisco (Povoado Ermo), foram realizadas as celebrações da Paixão e Morte do Senhor. Nesse dia, a Liturgia revive os passos do Senhor, de forma mais acentuada do que no Tempo da Quaresma. Vive-se o grande drama, como numa grande encenação do sofrimento de Cristo.

Às 16h30min iniciou-se pela 36ª vez a Encenação da Paixão de Cristo, na Praça dos Romeiros, no Monte do Galo.



Durante toda a sexta-feira, fomos levados, através da adoração ao Santíssimo Sacramento, da via-sacra, da celebração da Paixão, e até mesmo da encenação, a contemplarmos o Cristo transpassado e morto na cruz. O primogênito de Deus Pai, isto é, aquele que tem o direito de herança sobre tudo. O primogênito de todas as criaturas, aquele para quem todas as coisas foram feitas, tanto as do céu quanto as da terra.

Pensemos bem: Jesus é o grão de trigo que traz dentro de si a força da vida, da vida eterna, da vida na Trindade. Mas, para que anuncie a vida, irrompendo a morte terá que morrer, na mais cruel de todas as mortes, a morte de cruz. O grão morre para brotar, é um grão carregado de esperança, de doce esperança da ressurreição. É uma morte que anuncia e traz no seu bojo a vida, a vida eterna. Morte bendita que anuncia e personifica a vida, vida plena, vida em abundância, vida em plenitude. Por isso a Cruz é o lenho da esperança cristã, o símbolo de nossa fé: “Enquanto o mundo gira, a cruz permanece de pé!”

NAS PEGADAS DO RESSUSCITADO

REFLEXÃO DO EVANGELHO


Durante esta semana da oitava da Páscoa a Igreja nos propõe meditar em muitos textos relativos à ressurreição do Senhor. Há neles todos um claro-escuro.
Vemos e, ao mesmo tempo, somos convidados a buscar mais adiante. O Jesus que aparece a alguns, de maneira diferente é o mesmo.
Ele não é um fantasma, Começou um mundo novo. Pela ressurreição de Jesus se opera uma inaudita transformação.
Belamente assim se exprime o comentário do Missal Dominical da Paulus: “Jesus de Nazaré foi crucificado sob Pôncio Pilatos, mas Deus o ressuscitou; este fato importantíssimo é o centro do cristianismo.
Os apóstolos têm consciência de que sua missão consiste em dar testemunho – com as palavras e com a vida - do Cristo ressuscitado segundo as Escrituras.
Esta referência é fundamental porque realiza a esperança messiânica na pessoa de Jesus, desde o batismo de João até a glorificação.
A meditação da comunidade cristã descobre nos acontecimentos da vida de Jesus: a atualização das profecias: ele é o Messias, o servo fiel, o salvador de seus irmãos, o santo e o justo, “preso e renegado” e morto Sua morte “escândalo para os judeus”, que não compreenderam sua missão, ilumina com uma luz nova todo o plano de Deus em favor do povo; um plano misteriosamente velado nas palavras proféticas que, por sua vez, já interpretam em termos de restauração e ressurreição do povo humilhado pelas derrotas e pelo exílio, os antigos prodígios de Deus” (p. 402).
No coração da Igreja, em nosso meio, está o ressuscitado. Os cristãos, companheiros de caminhada do Cristo ressuscitado, se tornam divulgadores da boa nova da vitória da vida sobre a morte, do bem sobre o mal, da graça sobre o pecado. Através de seus gestos de confiança no meio do desespero, de alegria serena mesmo carregando a cruz os cristãos, membros da Igreja, mostram sua fé na ressurreição. Jesus pede que testemunhemos sua ressurreição. “É tempo da Igreja, que dá testemunho do Reino que vem. Uma Igreja solidamente enraizada no passado e simultaneamente toda voltada para o futuro, toda em atuante expectativa, toda cheia de esperança a esperança que guia e estimula seu impacto sobre as realidades terrenas” (Idem, p. 403).


Fonte: www.franciscanos.org.br

EVANGELHO DO DIA - Lucas 24,35-48

Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão.
Ainda estavam falando, quando Jesus apareceu no meio deles, e disse: «A paz esteja com vocês.» Espantados e cheios de medo, pensavam estar vendo um espírito. Então Jesus disse: «Por que vocês estão perturbados, e por que o coração de vocês está cheio de dúvidas? Vejam minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo. Toquem-me e vejam: um espírito não tem carne e ossos, como vocês podem ver que eu tenho.» E dizendo isso, Jesus mostrou as mãos e os pés. E como eles ainda não estivessem acreditando, por causa da alegria e porque estavam espantados, Jesus disse: «Vocês têm aqui alguma coisa para comer?» Eles ofereceram a Jesus um pedaço de peixe grelhado. Jesus pegou o peixe, e o comeu diante deles.
Jesus disse: «São estas as palavras que eu lhes falei, quando ainda estava com vocês: é preciso que se cumpra tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.» Então Jesus abriu a mente deles para entenderem as Escrituras. E continuou: «Assim está escrito: ‘O Messias sofrerá e ressuscitará dos mortos no terceiro dia, e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’. E vocês são testemunhas disso.