Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

24 de abr. de 2010

1º CERCO DE JERICÓ - Programação

Programação do 1º Cerco de Jericó
Sete dias e sete noites de oração diante do Senhor Ressuscitado

"Clamai, pois o Senhor
vos entregou esta cidade"
(Js 6, 16)


24/04: Sábado
14h30: ofício da Imaculada Conceição
15h: terço da Divina Misericórdia
16h: Santa Missa pelos falecidos
19h: Grupo de oração

25/04: Domingo
15h – terço da Divina Misericórdia
19h: Santa Missa dominical orando pelo ano sacerdotal

26/04: Segunda-Feira
15h – terço da Divina Misericórdia
21h – Santa Missa orando pelos jovens

27/04: Terça-Feira
15h – terço da Divina Misericórdia
21h – Santa Missa orando pelas famílias

28/04: Quarta-Feira
15h – terço da Divina Misericórdia
19h – Santa Missa (fechada para o ECC)
21h – Santa Missa orando pelos doentes

29/04: Quinta-Feira
15h – terço da Divina Misericórdia
19h – Santa Missa de Cura e libertação, noite da vitória e conquista de Jericó

AFINAL, A QUEM IREMOS?

A questão é esta: crer ou não crer.


Estamos terminando a leitura e meditação do Discurso do Pão da Vida. Quando Jesus afirma que ele é alimento, que precisa ser “comido” as coisas se complicam. “Aquele que come este pão viverá para sempre”.

Os autores do Missal Dominical da Paulus (p. 998-999) fazem considerações pertinentes em torno do tema:

Há palavras duras no discurso do Mestre: “Jesus agora se manifestou plenamente; está claro aos discípulos o que significa aceitá-lo. Muitos não têm força para aceitá-lo e vão se embora. O que Jesus pediu é demais. Alguns exclamaram: “Esta linguagem é dura, quem pode entendê-la?” É o embaraço diante de uma escolha que não admite possibilidade de álibi ou de evasão. Jesus nada faz para atenuar o seu discurso. Suas palavras se destinam a provocar “ruptura”. Ele se torna um sinal de contradição. A palavra de Jesus convida, ou melhor, obriga a sair de mesmo para seguir a Deus, a “superar” a carne para viver no Espírito; a não se fechar no temporal, no contingente, mas se fixar no eterno.

Os homens, ao contrário, preferiram instintivamente um Deus que os siga em seus caminhos; uma vida carnal concreta, mais do que uma vida espiritual; uma segurança temporal imediata, mais que do uma incerta perspectiva futura”.

Será preciso uma adesão incondicional. “A opção que salva é a adesão a Cristo: Tu tens palavras de vida eterna; nós acreditamos e conhecemos que és o Santo de Deus. Esta opção é dom de Deus, mas é também livre escolha do homem; pressupõe, pois, tanto o reconhecimento de nossos próprios limites e a absoluta necessidade de salvação, como renúncia, ou melhor, a recusa de todo messianismo terreno, toda perspectiva de auto-salvação da parte do homem. O discurso de Jesus, discurso duro, nos lembra que a conversão (tanto individual como das estruturas) nunca é uma operação sem dor. A palavra de Jesus é cortante como espada. Se a palavra do anunciador não causa impacto, não “escandaliza” e não faz brechas nos que ouvem, não constituí um discurso cristão, porque não obriga a opções fundamentais que são as raçizes de nossa fé”.

EVANGELHO: João 6,60-69

Depois que ouviram essas coisas, muitos discípulos de Jesus disseram: «Esse modo de falar é duro demais. Quem pode continuar ouvindo isso?» Jesus sabia que seus discípulos estavam criticando o que ele tinha dito. Então lhes perguntou: «Isso escandaliza vocês? Imaginem então se vocês virem o Filho do Homem subir para o lugar onde estava antes! O Espírito é que dá a vida, a carne não serve para nada. As palavras que eu disse a vocês são espírito e vida. Mas entre vocês há alguns que não acreditam.» Jesus sabia desde o começo quais eram aqueles que não acreditavam e quem seria o traidor. E acrescentou: «É por isso que eu disse: ‘Ninguém pode vir a mim, se isso não lhe é concedido pelo Pai.’»
A partir desse momento, muitos discípulos voltaram atrás, e não andavam mais com Jesus. Então Jesus disse aos Doze: «Vocês também querem ir embora?» Simão Pedro respondeu: «A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Agora nós acreditamos e sabemos que tu és o Santo de Deus.»