Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

4 de mai. de 2010

Criança é curada no ventre materno através da fé em Jesus Eucarístico

Márcia Santos, grávida do quinto filho, recebeu a notícia de que o feto tinha um cisto no cérebro. Numa quarta-feira, ouvindo a Santa Missa pela Rádio Canção Nova, ela viveu uma experiência que mudou a sua vida. Após trinta dias comungando na celebração da Santa Missa, os resultados dos exames demonstraram que a criança havia sido curada. "Hoje, para a honra e a glória do Senhor, eu posso dizer: O Corpo e o Sangue de Cristo salvam, curam e libertam", comemora.


“Olá, internautas! Meu nome é Márcia Santos, sou de Cachoeira Paulista (SP), tenho 37 anos, e gostaria de passar para vocês uma experiência que tive com Jesus na Eucaristia. Neste tempo de gestação do meu filho, que se chamará Miguel, recebi esta graça através do Corpo e do Sangue de Jesus Eucarístico.
Eu estou com 33 semanas de gravidez, mas eu não sabia que estava grávida no início. Tive pneumonia, estava tomando remédios fortes e foi nesse período que o médico descobriu que eu estava grávida de três para quatro meses. Ao fazer os exames ele descobriu um cisto no cérebro do neném e um líquido numa certa parte desse órgão, por isso disse que era necessário fazer uma cirurgia, pois aquele cisto poderia crescer e que precisaria de acompanhamento.
Numa quarta-feira, ouvindo a Missa com padre Roger Luís pela Rádio Canção Nova, eu ouvi quando ele falou assim: “Deixe Jesus entrar na sua casa hoje, deixe-O fazer um milagre na sua vida!”. Eu me lembro bem de que eu estava sentada no sofá da minha casa, com os olhos até colados de tanto chorar e vi quando, lá no fundo do meu coração, Jesus entrou, tocou na minha barriga e falou para mim: 'Em trinta dias Eu curo o seu filho. Em trinta dias Eu faço um milagre na sua vida se você buscar o Meu Corpo e o Meu Sangue, se você buscar a Eucaristia. A cada Eucaristia que você tomar Eu troco o líquido pelo sólido'. Foram essas as palavras de Jesus para mim.
Eu comecei a ir à Missa no meu bairro todos os sábados, quando tinha Missa na quinta-feira eu também participava. Trinta dias depois, eu fiz um outro exame e já não tinha mais cisto nenhum, não tinha mais líquido nenhum! E hoje para honra e glória do Senhor, eu posso dizer: O Corpo e o Sangue de Cristo salvam, curam e libertam!"

Fonte: clube.cancaonova.com/materia

Bênçãos do Cerco de Jericó


Uma das causas pedidas no cerco de jericó, realizado na Paróquia de São José, no período de 22 a 29 de abril de 2010, foi o 3º Encontro de Casais com Cristo da Paróquia. O resultado de tantos dias de adoração, nas 24 horas ininterruptas de todos os dias, onde pessoas da comunidade revezavam-se em adoração já está sendo vista.
"O 3º ECC da nossa Paróquia aconteceu, foi uma benção, tivemos a presença viva de Jesus em nosso meio por três dias e fomos agraciados com a presença de Padre Antonio Maria. Tudo o que nos interessa agora é acompanhar esses casais que lá estavam, para que possam crescer como família e como casais. Desejamos que o que foi plantado em seus corações frutifique para que possam atuar nas pastorais da Paróquia, ajudando também a outras famílias. Agradecemos a todos que estiveram em adoração durante o Cerco de Jericó e que pediram pelo ECC." - disse: Kinho e Lucineide (casal do ECC - Carnaúba dos Dantas).
Durante o Cerco de Jericó, foram feitas também intercessões pelo ano sacerdotal, pela juventude e por todas as causas pessoais que eram colocadas diante o Santíssimo Sacramento exposto durante os sete dias.

FICA CONOSCO, SENHOR!


A Igreja Católica celebra, de 13 a 16 de maio de 2010, o XVI Congresso Eucarístico Nacional, em Brasília, tempo em que a Capital Federal comemora 50 anos da sua fundação. O tema é:Eucaristia, Pão da Unidade dos Discípulos Missionários e o lema: Fica Conosco, Senhor! (cf Lc 24,29).

O tema foi tirado do Documento de Aparecida. O Pão Eucarístico é alimento para os discípulos missionários de Jesus Cristo. Fortalecidos pelo próprio Filho de Deus, que se dá como alimento, os cristãos tornam-se de verdade discípulos do Amado Mestre e propagadores da sua mensagem de salvação (missionários). A unidade na Igreja é consolidada pela Eucaristia, que cria comunhão entre todos os que recebem o corpo e o sangue do Senhor, gerando seu Corpo Místico. A unidade de um corpo se manifesta pela interação dos seus membros. A Igreja, enquanto Corpo Místico de Cristo, expressa a unidade em torno dos seus membros, que são todos os batizados, que aderem a Jesus Cristo, seguem os seus ensinamentos e são confortados pelo Espírito Santo. Possuir os mesmos sentimentos, a mesma inspiração para o bem e para a verdade, agir sempre com amor e fé nas promessas do Senhor criam a unidade do corpo, cuja cabeça é Cristo.

Os discípulos saiam de uma situação arrasadora. Jesus, o seu Divino Mestre, tinha sido preso, flagelado, rejeitado pelas autoridades religiosas e políticas, e fora morto. Decepcionados com tudo que tinha acontecido, chorosos, mergulhados num imenso vazio como num mar de angústia, voltam para Emaús, o lugar onde viviam. O Ressuscitado os acompanha, explica as Escrituras, os anima e conforta. Sendo tarde, eles convidam Jesus para entrar e jantar: “Fica conosco, Senhor”. Jesus fica e ao partir o pão, eles o reconhecem! Retornam a Jerusalém para encontrar os outros discípulos e anunciar que tinham visto o Senhor Ressuscitado.

A Eucaristia é lugar de encontro com o Senhor. É momento de escutar a sua Palavra e alimentar-se do amor de Deus, que chega ao coração humano, tanto pelo que Ele diz, quanto pelo que Ele dá: seu corpo e seu sangue. A palavra dirigida afetivamente é sempre manifestação do bem-querer. Jesus fala e se manifesta àqueles que ama e que nele acreditam, os seus amigos. É condição para acolher o anúncio da Boa Nova da Salvação acreditar na pessoa do Senhor. Por isto, Jesus se manifesta somente aos seus amigos. Estes se alegram e voltam rapidamente aos outros para anunciar o que viram e ouviram. Eles falam do seu encontro com Jesus e da sua experiência com o Ressuscitado. A convicção humana de quem se encontrou com o Senhor torna-se força e capacidade para viver tudo o que ouviram Dele e para anunciar aos outros a razão da própria fé: Cristo está vivo.

A presença do Cristo vivo entre os seus amigos garante o sucesso da sua ação evangelizadora. O Senhor une os discípulos missionários em torno da sua presença, por isto, a Eucaristia é pão da unidade. Sem este referencial, a Igreja, Comunidade dos Discípulos Missionários, não seria tão unida e não se sustentaria no anúncio da Boa Nova. Este alimento da unidade dá sentido e coesão às ações dos seguidores do Filho de Deus. Isto é magnífico. É uma aliança de amor entre o Filho de Deus e os seus seguidores.

Este Congresso Eucarístico Nacional coloca o Brasil diante do grande mistério de amor: Jesus se dá a nós. Somos todos convidados a acolher com humildade, fidelidade e amor a presença de Jesus nas aparências do pão e do vinho. Eucaristia é refeição a indicar a alegria da partilha, a ternura da fraternidade, a força do compromisso do amor e a perene manifestação da misericórdia do Deus Trino. Na Eucaristia Deus desce até nossa humanidade, tornando-se acessível à nossa pequenez. Ele se faz nosso alimento, nossa força, nossa luz e nossa esperança. Toda vez que celebramos a Eucaristia, Jesus atende ao pedido dos discípulos: Fica conosco, Senhor! Ele fica e entra no coração de cada um com sua força, sua alegria e sua paz. A presença eucarística de Jesus dá à Igreja novo ardor e dinamismo. Por isto somos profundamente gratos a Ele.

O amor é a base de tudo e nele tudo tem valor

O ser humano egoísta, fechado em si mesmo, procura a própria glória. Jesus, cumprindo a vontade do Pai, dá glória a Deus e mostra que o projeto divino é ser plenamente humano: as pessoas o escutarão vivendo o amor que tem como único ponto de referência a vida e ação de Jesus. Para realizar esse projeto, que é, ao mesmo tempo, divino e humano, os cristãos são convidados a reforçar constantemente suas opções, a fim de superar, vitoriosos, as tribulações, mantendo-se unidos na fé e no amor.

Em Jesus, Deus se tornou um de nós, tornando possível a intimidade do Pai com as pessoas. Jesus dera o exemplo. Pouco antes, lavara os pés dos discípulos, mostrando o que é amar. “Como eu os amei.” O amor é gratuito. Ele não pede amor para Ele, mas para os irmãos.

O Amor é ativo. Deve ser manifestado em gestos. Dessa forma, a revelação de Jesus se prolonga no amor das pessoas na comunidade: “Nisso conhecerão que vocês são meus discípulos, se tiverem amor uns para com os outros.”

O mundo, diante do amor, que é uma maneira de Cristo estar presente, acreditará n'Ele. Esse mandamento, característico de Jesus, é, antes de tudo, um novo modo de vida, um novo objetivo.

Para Cristo, e também para a Igreja, o amor é a base de tudo e nele tudo tem valor, enquanto que, sem ele, nada é agradável a Deus. Esse amor de que Jesus fala não é senão o amor divino que nos foi dado pelo Espírito Santo.

Percebido no Batismo, ele nos insere na Trindade, fazendo-nos filhos de Deus. É amando como Jesus que a terra se une ao céu. E é por meio desse amor que a realidade divina vive na terra, dando-nos a certeza de que o paraíso se constrói aqui, como uma antecipação da graça definitiva no céu.

Somos cristãos à medida que amamos e expressamos esse amor como Jesus: fazendo a vontade do Pai, construindo seu Reino, deixando cair por terra à mentira que nos impede de dar ao mundo a resposta que Deus deseja. Nunca deixemos de amar, particularmente os que nos perseguem, caluniam e injuriam. Mais do que amar por fora, devemos amar em gestos concretos de tolerância, de amor e de recuperação dos que insistem em não amar. Amar a Deus no próximo e nos que são pedra em nossos sapatos é a gênese da vida cristã, ensinada pelo Ressuscitado!

Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG)

A PAZ DO SENHOR

Os que participam da Eucaristia, um pouco antes da comunhão, gostam de rezar a oração da paz colocada naquele momento que antecede a recepção do Corpo e do Sangue do Senhor. “Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.
Todos buscamos a paz. Não qualquer paz. Não basta apenas uma paz de tranqüilidade, de não se incomodar com nada, de não ser incomodado por ninguém. Não se trata de uma paz pacifista. Pensamos, aqui, nos que são construtores de um mundo de justiça, de entendimento, de colaboração, de perdão, de desarmamento. Paz que começa dentro do coração. Vem à nossa mente as páginas de Isaías. Diriam que as armas de guerra se transformariam em enxadas e foices para a agricultura. Pacíficos são os que se sentam em mesas de negociação para que ninguém saia ferido, nem prejudicado. A paz nasce do respeito pelas diferenças e pela promoção do outro.
Há pessoas que dizem ter pedido a paz. Pensamos em todo esse mundo da violência nas ruas das grandes cidades, assaltos, seqüestros. Uma criança perde a paz quando se dá conta, por exemplo, que seus pais se desentendem. Por vezes, pessoas perdem a paz porque não conseguem o sucesso material que pensavam poder obter. Isso pode incomodar, mas não deve nos fazer perder a paz.
Na verdade, o que nos tira realmente a paz é o dilaceramento provocado em nosso interior pelo pecado. Esse negar de render glórias a Deus nos tira a paz. Existimos para o louvor do Senhor e para louvar o Senhor. Também nos tira a paz o mal que cometemos para com o próximo. Pais que se omitem seriamente na educação dos filhos e verificam que estes foram se degradando, pessoas que buscaram lucros explorando pessoas, omissões que redundaram em sérios prejuízos morais e materiais para os outros, tudo isso nos tira a paz. Ou ao menos deveria tirar.
Por isso, nos textos em que aparece o Senhor ressuscitado, ele oferece a paz aos seus. Junto com a saudação da paz, Jesus confere aos seus apóstolos o poder de perdoar os pecados.
A paz vem da certeza de que, no alto da cruz, foi rasgado um documento que existia contra nós. Dando a vida no alto da cruz, Jesus se tornou nossa paz.
Cabe bem rezar a oração da paz antes da comunhão:
Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja, dai-lhe segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

EVANGELHO DO DIA - João 14,27-31

«Eu deixo para vocês a paz, eu lhes dou a minha paz. A paz que eu dou para vocês não é a paz que o mundo dá. Não fiquem perturbados, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: ‘Eu vou, mas voltarei para vocês’. Se vocês me amassem, ficariam alegres porque eu vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Eu lhes digo isso agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vocês acreditem. Já não tenho muito tempo para falar com vocês, pois o príncipe deste mundo está chegando. Ele não tem poder sobre mim, mas vem para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, e é por isso que faço tudo o que o Pai me mandou. Levantem-se. Vamos sair daqui.»