Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

17 de jun. de 2010

LUAL DOS NAMORADOS 2010















O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo que é comum a troca de cartões e presentes, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo Antonio, santo português com tradição de casamenteiro, provavelmente devido suas pregações a respeito da importância da união familiar.
Na Paróquia de São José essa data cheia de magia e romantismo, para os casados e namorados, é comemorada com uma festa junina realizada há 3 anos pelos casais do ECC. No Lual dos Namorados, que foi realizado esse ano no Sítio de São José, os casais reúnem-se com suas famílias para degustarem comidas típicas, dançarem quadrilha, trocarem recadinhos românticos e proporcionarem aos seus filhos brincadeiras da época de suas infâncias como: o laça-laça, o quebra-panela, a pescaria, o derruba lata e o sorteio do balaio junino, realizado este ano com os objetos adquiridos como forma de colaboração na entrada dos participantes. A alegria que emana no evento é verdadeiramente do coração pois lá não há venda de bebida alcoolica, uma iniciativa do Pároco Padre João Paulo e que vem sendo acatada neste três anos de realização do Lual. A ornamentação e a confecção das comidas ficaram a cargo dos casais do ECC com a participação especial este ano dos jovens do EJC. A renda deste evento é revertida para o Encontro de Casais com Cristo e para outros retiros destinados às famílias que a Paróquia realiza anualmente.
Em clima de muita alegria e romance mais uma vez o Lual dos Namorados foi um sucesso e a equipe do ECC agradece a todos que lá estiveram prestigiando mais este evento da Paróquia de São José.

ENCONTRO DE JOVENS COM CRISTO


A Paróquia São José de Carnaúba dos Dantas, juntamente com a de Nossa Senhora dos Remédios de Cruzeta/RN, irá implantar o EJC, movimento que envolve os jovens e os casais já engajados nos serviços da Paróquia. Para que isso aconteça foram enviados 12 jovens de Carnaúba dos Dantas e 11 de Cruzeta para Campina Grande, juntamente com 5 casais do ECC de Carnaúba e 3 de Cruzeta, os quais participaram do EJC da Paróquia de São Francisco, que será a Paróquia madrinha do movimento aqui na Diocese de Caicó, inicialmente no Zonal III. Estes jovens serão acompanhados por um jovem coordenador, Caio Dantas, e pelo casal Giovani e Patrícia, do ECC de Carnaúba dos Dantas. Os 23 jovens formaram um grupo, denominado de família, os quais irão realizar 12 reuniões de crescimento espiritual e aprofundamento no movimento. Só após estas 12 reuniões eles estarão prontos para servirem em um encontro. O Padre João Paulo esteve durante os três dias - 04, 05 e 06 de junho - vivenciando o encontro. A pretensão dele é implantar o mais breve possível este movimento aqui na Paróquia de São José.

O Encontro de Jovens com Cristo – EJC- é um movimento a serviço da Igreja Católica Apostólica Romana, que tem como proposta anunciar e experimentar a beleza e a fecundidade do Evangelho de Jesus Cristo, através de partilhas, formações e oração, para que os jovens amadureçam como bons cristãos e honestos cidadãos. Podemos dizer que também se integra a essa proposta, estimular e aprofundar, nos jovens a prática dos sacramentos, da evangelização e do serviço ao próximo e, em especial, à inserção pastoral paroquial.
O EJC tem como características principais a Oração, a Humildade, a Simplicidade, a Alegria, o Serviço, a Responsabilidade e o Sigilo.
No EJC aprende-se também a solidariedade, a colaboração, a pacividade, acentuando os ensinamentos religiosos, a participação, o perdão, a irmandade entre tudo e todos.

Perdão por amar

A propaganda muitas vezes leva as pessoas a formarem imagem ou conceito ruim de quem comete alguma falta, sem saberem ou não quererem saber da conversão ou mudança de vida dos faltosos. Nem sempre se divulgam notícias com a devida ética de respeito à pessoa que erra. A punição devida é importante a quem comete delito. Mas o modo de fazê-lo não pode ser de tipo vingativo e sim corretivo. Jesus sempre dava oportunidade para a conversão e perdoava os pecadores. Aliás, desafiou até os que queriam apedrejar a mulher pecadora: “Quem não tem pecado, atire a primeira pedra!”. Muitas vezes parte da sociedade é farisáica ou enganosa e até contraditória. Perdoa até faltas graves e é implacável com senões leves, dependendo muito do como as notícias são veiculadas.
Um fato na vida de Jesus chama atenção em relação à sua percepção do arrependimento de uma prostituta. Ela lavou os pés do Mestre com suas lágrimas, enxugou-os com seus cabelos e colocou perfume neles. O fariseu, chamado Simão, que O acolhia em casa, não percebeu o motivo de a mulher fazer aquilo. Fez até julgamento mau da mesma e criticou mentalmente Jesus. Mas o Senhor, que bem conhecia o que se passava na mente de seu anfitrião, deu verdadeira lição em relação ao fato: “Os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor” (Lucas 7, 47).
Quantas conversões conhecemos na história! O próprio Saulo de Tarso se tornou o grande apóstolo Paulo. Agostinho de Hipona, de vida completamente fora das coordenadas cristãs, tornou-se grande Bispo. Tantos outros têm perfilado o caminho de uma vida nova, ajudando, após a conversão, a construção de uma sociedade mais justa e humana!
Precisamos, mais do que nunca, ter bom senso para corrigirmos as pessoas com a promoção de sua dignidade. Muitos delinquentes o são por não terem tido berço adequado à sua sanidade psicológica e cidadã. Outros se comportam de modo inadequado civilmente devido à falta de educação de base. Algo comum há em todos: o chamado pecado original, ou mesmo a tendência à satisfação dos instintos, nem sempre cidadãos. Precisamos sempre mais solidificar a família para que ela seja formada e desenvolvida de modo a dar base à formação do caráter e ao desenvolvimento da personalidade, com harmonia entre as pessoas do próprio aconchego e da sociedade. A própria formação na escola deveria ser conjugada com a familiar, a ponto de se harmonizarem os valores éticos mais adequados com o respeito à alteridade e à promoção do bem inerente aos valores da pessoa humana.
Um deles é o de se darem oportunidade e meios adequados à superação dos erros ou falhas. A educação para o autêntico amor está na base de sustentação do relacionamento humano com harmonia e justiça. Jesus mostrou-o de forma catedrática, conforme a lição dada ao fariseu Simão.
Paulo reconheceu o valor maior na vida, convertendo-se para seguir Aquele que deu motivo à sua mudança radical de vida: “Irmãos, sabendo que ninguém é justificado por observar a lei de Moisés, mas por crer em Jesus Cristo, nós também abraçamos a fé em Jesus Cristo” (Gálatas 2, 16).

Dom José Alberto Moura

"REZAI, POIS, ASSIM: 'PAI NOSSO'"

Comentário ao Evangelho do dia feito por Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI] Der Gott Jesu Christi (a partir da trad. Le Dieu de Jésus Christ, Fayard 1977, p.29)

Sem Jesus, não sabemos verdadeiramente o que é um «Pai». Foi na oração de Jesus que isto se tornou claro, e esta oração pertence-Lhe intrinsecamente. Um Jesus que não estivesse perpetuamente mergulhado no Pai, que não estivesse em permanente comunicação íntima com Ele, seria um ser totalmente diferente do Jesus da Bíblia e do verdadeiro Jesus da história. A Sua vida parte do núcleo da oração; foi a partir dela que Ele compreendeu Deus, o mundo e os homens. [...]
Surge então outra questão: essa comunicação [...] será também essencial ao Pai que Ele invoca, de tal sorte que também Ele seria diferente se não fosse invocado com este nome? Ou será algo que O aflora, sem Nele penetrar? A resposta é a seguinte: pertence ao Pai dizer «Filho» como pertence a Jesus dizer «Pai». Sem esta invocação, também Ele não seria o que é. Jesus não tem apenas um contacto exterior a Ele; enquanto Filho, Jesus é parte integrante do ser divino de Deus. Antes mesmo de o mundo ter sido criado, Deus já é amor do Pai e do Filho. E, se pode ser nosso Pai e a medida de toda a paternidade, é porque é Pai desde toda a eternidade. Assim, pois, na oração de Jesus é a interioridade do próprio Deus que se torna visível; nós vemos como é Deus. A fé no Deus trinitário não é senão a explicação daquilo que se passa na oração de Jesus. Nesta oração, a Trindade surge com toda a Sua clareza. [...]
Ser cristão significa então participar na oração de Jesus, entrar no Seu modelo de vida, ou seja, no Seu modelo de oração. Ser cristão significa dizer «Pai» com Ele e, desse modo, tornar-se filho de Deus - Deus -, na unidade do Espírito que nos faz ser o que somos, e por isso nos agrega à unidade de Deus. Ser cristão significa olhar o mundo a partir deste núcleo e, através dele, ser livre, cheio de esperança, decidido e confiante.

EVANGELHO: Mateus 6,7-15

E Jesus disse: «Quando vocês rezarem, não usem muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por causa do seu palavreado. Não sejam como eles, pois o Pai de vocês sabe do que é que vocês precisam, ainda antes que vocês façam o pedido. Vocês devem rezar assim: Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. De fato, se vocês perdoarem aos homens os males que eles fizeram, o Pai de vocês que está no céu também perdoará a vocês. Mas, se vocês não perdoarem aos homens, o Pai de vocês também não perdoará os males que vocês tiverem feito.»

PALAVRAS DA SALVAÇÃO - Glória a vós, Senhor