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21 de mai. de 2010

"Nasci depois de um estupro. Não posso ser a favor do aborto!", afirma deputada





A Deputada Fátima Pelaes durante reunião que aprovou o Estatuto do Nascituro na Comissão de Seguridade e Família na última quarta-feira, 19 de maio, comoveu os deputados na Comissão de Seguridade e Família que aprovou o texto substitutivo deste projeto ao compartilhar que ela mesma foi concebida depois de um estupro e ainda assim sua mãe optou por não abortá-la. Por isso, hoje Fátima luta pelo direito à vida desde a concepção, seja qual for a circunstância em que esta seja ocasionada.

O projeto define o direito à vida desde a concepção e protege o nascituro contra qualquer forma de discriminação que venha privá-lo do seu direito a nascer.
A deputada conta que veio à luz num presídio misto e viveu aí por três anos após um ato de violência sexual sofrido por sua mãe.

Fátima Pelaes, deputada pelo Estado do Amapá, militante pelas causas das mulheres, das crianças e dos adolescentes foi quem relatou a CPI sobre o extermínio de crianças e adolescentes (1992), presidiu a CPI que investigou a mortalidade materna no Brasil (2000/2001) e criou a lei, de 2002, que estendeu a licença-maternidade para mães adotivas. No dia 19 de maio, durante a sessão da Comissão de Seguridade e Família na Câmara dos Deputados em Brasília, quando ainda estava em pauta o Estatuto do Nascituro, Fátima tomou do microfone e contou ser fruto de um estupro realizado dentro da prisão.

Sua mãe quis abortá-la, a princípio, mas decidiu por sua vida e para isto ela nasceu: para que sua história pudesse salvar a história de muitos outros, muitas outras. “Nasci depois de um estupro. Não posso ser a favor do aborto , relatou.

Quando ela acabou de falar, todos estavam chorando, emocionados. O deputado Arnaldo Faria de Sá tomou o microfone e convocou uma resposta à altura do depoimento de Fátima: “Senhores, depois deste testemunho como não ser a favor da vida dos nascituros?”
Os deputados pró-vida defenderam a urgência da aprovação do projeto durante a acalorada votação. Os deputados abortistas denunciavam falsamente que o Estatuto do Nascituro tinha por objetivo criminalizar as mulheres e revogar o Artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe.

Mesmo assim, depois de quatro horas de discussão foi finalmente aprovado, por esta comissão, o texto substitutivo do Estatuto do Nascituro. O projeto define o direito à vida desde a concepção e protege o nascituro contra qualquer forma de discriminação que venha privá-lo do seu direito a nascer, mesmo em razão de deficiência física ou mental, ou ainda por causa de delitos cometidos por seus genitores. Agora o projeto de lei inicialmente formulado pelos deputados Luiz Bassuma e Miguel Martini segue para a Comissão de Finanças e Tributação e depois para a Comissão de Constituição.

Sendo aprovado por lá o projeto será encaminhado para votação no plenário e por último é entregue para a sanção do presidente da república. Fontes do Movimento Defesa da Vida de Porto Alegre contam o voto da relatora do projeto, a deputada Solange Almeida na sessão de ontem: “Portanto, o projeto de lei em exame, com os aperfeiçoamentos constantes do presente substitutivo, pretende tornar realidade esses relevantes objetivos, quais sejam, os de proteção e promoção da pessoa humana em sua fase de vida anterior ao nascimento, quando é designada pelo termo “nascituro”, com todas as benéficas repercussões para o futuro de sua vida. Isso interessa não só ao indivíduo e sua família, mas também à nação. Parece evidente, pois, sua plena compatibilidade com os objetivos fundamentais da República, nos termos estabelecidos no art. 3º, itens I a IV, da Constituição Federal”.Apesar desta primeira vitória pró-vida os membros do MDV encorajam a seguir a mobilização dos deputados e parlamentares que votarão o projeto nas seguintes sessões.

OS QUE APASCENTAM PRIMEIRO PRECISAM AMAR

Pedro, depois da ressurreição do Senhor, depois de sua queda, foi novamente chamado a seguir o Senhor e apascentar as ovelhas. Só podem ser bons pastores os que amam o Pastor. No momento da partida, Jesus confia a Pedro suas ovelhas. Sirvamo-nos de tema de reflexão esta página luminosa de Santo Agostinho:

Eis que o Senhor depois de sua ressurreição, aparece novamente aos discípulos. Interroga Pedro e o obriga a confessar três vezes seu amor, a ele que por medo, três vezes o negara. Cristo ressuscitou na carne, e Pedro segundo o espírito, pois enquanto o Senhor morria sofrendo, Pedro morria negando. Cristo Senhor ressuscitou dentre os mortos, e Pedro ressuscitou graças ao amor de Jesus para com ele. Àquele que agora o confessava, interrogou sobre seu amor e confiou-lhe as ovelhas. Mas, o que Pedro dava a Cristo, pelo fato de amar a Cristo? Se Cristo te ama, o proveito é teu, não de Cristo. Se amas a Cristo, é ainda proveito teu, não de Cristo. Entretanto, o Senhor, querendo mostrar como os homens devem provar que o amam, manifesta-o claramente, mencionando suas ovelhas: Tu me amas? - Eu te amo. Cuida das minhas ovelhas (Jo 21, 26.17). Perguntou uma, duas, três vezes. Pedro nada lhe respondeu a não ser que amava. O Senhor nada lhe perguntou a não ser se ele o amava. Cristo não confia a Pedro coisa alguma senão o pastoreio de suas ovelhas. Amemo-nos, e estaremos amando a Cristo.

Com efeito, ele que é Deus eternamente, nasceu como homem no tempo. Apareceu aos homens como um homem e filho do homem, realizou muitos milagres. Enquanto homem, padeceu muitos sofrimentos da parte dos homens, mas ressuscitou depois da morte, porque Deus estava no homem.

Passou ainda quarenta dias na terra, homem no meio dos homens. Depois, perante aos seus olhos, subiu aos céus como Deus no homem, lá onde está sentado à direita do Pai. Tudo isso nós cremos, embora não vejamos. Recebemos ordem de amar a Cristo Senhor, a quem não vemos, e exclamamos todos, dizendo: Eu amo Cristo.

Quem não ama seu irmão, a quem vê, como poderá amar a Deus que não vê? (1Jo 4,20). Mostra que amas o Pastor, amando as ovelhas, pois as ovelhas são membros do pastor. Para que as ovelhas fossem seus membros, dignou-se ser ovelha; para que as ovelhas fossem seus membros, foi como um cordeiro levado ao matadouro (Jo 1,29). Mas esse cordeiro possui muita força. Queres saber quanto é forte? O cordeiro foi crucificado e o leão foi vencido. Lecionário Monástico III, p.206-208

O Senhor interroga Pedro não apenas uma vez, mas duas e três vezes sobre o que já sabia: se ele o ama. De todas as vezes, ouve uma só resposta: sim. Pedro o ama. E em todas elas confia a Pedro o pastoreio de suas ovelhas. A tríplice confissão apaga a tríplice negação, para que a palavra não sirva menos ao amor do que ao temor; e não pareça que a iminência da morte o tenha obrigado a falar mais do que a presença da vida. Seja serviço de amor apascentar o rebanho do Senhor, como foi prova de temor negar o pastor. Lecionário Monástico III, p. 209.

EVANGELHO: João 21,15-19

Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo.» Jesus disse: «Cuide dos meus cordeiros.» Jesus perguntou de novo a Pedro: «Simão, filho de João, você me ama?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo.» Jesus disse: «Tome conta das minhas ovelhas.» Pela terceira vez Jesus perguntou a Pedro: «Simão, filho de João, você me ama?» Então Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Disse a Jesus: «Senhor, tu conheces tudo, e sabes que eu te amo.» Jesus disse: «Cuide das minhas ovelhas. Eu garanto a você: quando você era mais moço, você colocava o cinto e ia para onde queria. Quando você ficar mais velho, estenderá as suas mãos, e outro colocará o cinto em você e o levará para onde você não quer ir.» Jesus falou isso aludindo ao tipo de morte com que Pedro iria glorificar a Deus. E Jesus acrescentou: «Siga-me.»
PALAVRAS DA SALVAÇÃO - Glória a vós, Senhor