13 de dez. de 2009
Encerramento da Festa de Sta. Luzia e S. Bento
13 de dezembro - Dia de Santa Luzia

Nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém pagão.
Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs a sua mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do não para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto a virgindade e quanto aos sofrimentos que passaria, como Santa Águeda.
Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses e nem quebrar o seu santo voto, Santa Luzia teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.
Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus - Luz do Mundo - até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.
Santa Luzia, rogai por nós!
As três figuras bíblicas do Advento
João Batista - 2º domingo
A Virgem Maria, Nossa Senhora da Expectação - 4º dom.
3º DOMINGO DO ADVENTO

No evangelho, os que acolhem a pregação do Batista lhe pedem normas de comportamento em vista da vinda do Messias. Essas normas se resumem em uma só palavra: ser gente. Estamos acostumados demais a estes textos para lhes descobrir novidade. O normal que se esperaria do profeta e asceta seria: exercícios de penitência, jejum e cilício. Nada disso. Repartir aquilo que temos. Para os fiscais de imposto: serem honestos. Para os soldados: não molestar as pessoas e contentar-se com seu soldo. Ser gente, esta é a exigência quando o Reino de Deus acontece no meio de nós.
Evangelho: Lucas 3,10-18
As multidões perguntavam a João: «O que é que devemos fazer?» Ele respondia: «Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem. E quem tiver comida, faça a mesma coisa.» Alguns cobradores de impostos também foram para ser batizados, e perguntaram: «Mestre, o que devemos fazer?» João respondeu: «Não cobrem nada além da taxa estabelecida.» Alguns soldados também perguntaram: «E nós, o que devemos fazer?» Ele respondeu: «Não maltratem ninguém; não façam acusações falsas, e fiquem contentes com o salário de vocês.» O povo estava esperando o Messias. E todos perguntavam a si mesmos se João não seria o Messias. Por isso, João declarou a todos: «Eu batizo vocês com água. Mas vai chegar alguém mais forte do que eu. E eu não sou digno nem sequer de desamarrar a correia das sandálias dele. Ele é quem batizará vocês com o Espírito Santo e com fogo. Ele terá na mão uma pá; vai limpar sua eira, e recolher o trigo no seu celeiro; mas a palha ele vai queimar no fogo que não se apaga.» João anunciava a Boa Notícia ao povo de muitos outros modos.