Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

20 de dez. de 2009

Confraternização dos Agentes do Dízimo

Hoje à noite (20/12), no Centro Paroquial, foi realizado o jantar de confraternização dos Agentes do Dízimo de nossa Paróquia.
Antes do jantar, Pe. João Paulo saudou os presentes com palavras de incentivo àqueles que, todos os meses, visitam as casas das famílias dizimistas de nossa paróquia, distribuindo o Jornal Kyrie e os envelopes do dízimo.
Após, foi servido o jantar e, em seguida, houve a brincadeira do Amigo Secreto.
Nosso muito obrigado a essa equipe que em muito contribui para o engrandecimento da Pastoral do Dízimo da Paróquia de São José!








Confraternização do Grupo de Coroinhas


As fotos acima são da manhã de confraternização do grupo de Coroinhas de nossa Paróquia, realizada hoje (20/12), no Solar Recreações. Muito banho de bica, brincadeiras, jogos. A animação tomou conta da galera!

Qual o significado da Coroa do Advento?

Simbolismo da Coroa do Advento
Pelo fato de se tratar de uma linguagem simbólica, a Coroa de Advento e seus elementos podem ser interpretados de diversas formas. Desde a sua origem ela possui um forte apelo de compromisso social, de promoção das pessoas pobres e marginalizadas. Trata-se de acolher e cuidar da vida onde quer que ela esteja ameaçada. Podemos dizer que a Coroa de Advento constitui um hino à natureza que se renova, à luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte. É, sobretudo, um hino à vida que brota da verdadeira Vida.A mensagem da Coroa de Advento é percebida a partir do simbolismo de cada um de seus elementos.
O Círculo
A coroa tem a forma de círculo, símbolo da eternidade, da unidade, do tempo que não tem início nem fim, de Cristo, Senhor do tempo e da história. O círculo indica o sol no seu ciclo anual, sua plenitude sem jamais se esgotar, gerando a vida. Para os cristãos este sol é símbolo de Cristo.
Os ramos verdes
Os ramos verdes que enfeitam o círculo constumam ser de abeto ou de pinus, de ciprestes. É símbolo nórdico. Não perdem as folhas no inverno. É, pois, sinal de persistência, de esperança, de imortalidade, de vitória sobre a morte. Para nós no Brasil este elemento é um tanto artificial e, por isso, problemático, menos significativo, visto que celebramos o Natal no início do verão e com isso não vivenciamos esta mudança da renovação da natureza. Por isso, a tendência de se substituir o verde por outros elementos ornamentais do círculo: frutos da terra, sementes, flores, raízes, nozes, espigas de trigo.
As velas
As quatro velas indicam as quatro semanas do Tempo do Advento, as quatro fases da História da Salvação preparando a vinda do Salvador, os quatro pontos cardeais, a Cruz de Cristo, o Sol da salvação, que ilumina o mundo envolto em trevas. O ato de acender gradativamente as velas significa a progressiva aproximação do Nascimento de Jesus, a progressiva vitória da luz sobre as trevas.
Existem diferentes tradições sobre os significados das velas.
Uma bastante difundida: a primeira vela é do profeta; a segunda vela é de Belém; a terceira vela é dos pastores; a quarta vela é dos anjos.
Outra tradição vê nas quatro velas as grandes fases da História da Salvação até a chegada de Cristo. Assim: a primeira é a vela do perdão concedido a Adão e Eva, que de mortais se tornarão seres viventes em Deus; a segunda é a vela da fé dos patriarcas que crêem na promessa da Terra Prometida; a terceira é a vela da alegria de Davi pela sua descendência; a quarta é a vela do ensinamento dos profetas que anunciam a justiça e a paz.
Nesta perspectiva podemos ver nas quatro velas as vindas ou visitas de Deus na história, preparando sua visita ou vinda definitiva no seu Filho Encarnado, nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo: o tempo da criação: de Adão e Eva até Noé; o tempo dos patriarcas; o tempo dos reis; o tempo dos profetas.

4º DOMINGO DO ADVENTO



Se, no domingo anterior, se podia dizer que os raios do Sol Iustitiae já abrasavam o horizonte, na liturgia de hoje, rodeada pelas antífonas "Ó” (2), se abrem as nuvens da madrugada. Irrompe em nossa humanidade, de modoindescritível e fascinante, a atuação definitiva do amor de Deus. A oração do dia evoca todo o Mistério daSalvação, desde a anunciação do anjo a Maria até a Ressurreição do Cristo. O quecelebramos no Natal não é apenas onascimento de um menino, mas a irrupção da obra de Deus como realização definitiva da história humana.
O evangelho de hoje abraça dois extremos: a humildade de uma serva, que vai ajudar sua prima no fim da gravidez, reforçada nesta disponibilidade por estar ela mesma grávida; e a grandeza de seu Senhor, que ela exalta no júbilo do Magnificat. Esta complectio oppositorum revela o mistério de Deus nela. Sua prima, Isabel, ou melhor, o filho desta, João, ainda no útero, toma-se porta-voz deste Mistério. Pois ele é profeta, "chamado desde o útero de sua mãe". Saltando no seio de sua mãe, aponta o Salvador escondido sob o coração de Maria. E Isabel traduz: "Tu és a mulher mais bendita do mundo e bendito é também o fruto de teu seio ... Feliz és tu, que acreditaste". Isabel sabe que o mistério de Deus só acontece onde é acolhido na fé, na confiança posta nele. Esta fé não é um frio e intelectual "Amém" a obscuridades lógicas, mas engajamento pessoal numa obra de dimensões insondáveis. Um risco: uma mocinha do povo carrega em si o restaurador da humanidade. Mas Maria conhece o modo de agir de Deus. O Magnificat o demonstra (vale ler mais do que somente as palavras iniciais). Deus opera suas grandes obras naqueles que são pequenos, porque não são cheios de si mesmos e lhe deixam espaço. O espaço de um útero virginal. O espaço de uma disponibilidade despojada de si.


Evangelho: Lucas 1, 39-45
Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, às pressas, a uma cidade da Judéia. Entrou na casa de Zacarias, e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se agitou no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito exclamou: «Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Logo que a sua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu.»