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12 de mar. de 2010

3ª Novena da festa de São José

Nesta noite de sexta-feira tivemos mais uma novena em honra a São José. A 3ª novena foi celebrada pelo Padre Fabiano, Reitor do Seminário Diocesano, que nos falou sobre "O sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial." Em suas palavras, o Padre Fabiano nos convocou a rezarmos mais pelos sacerdotes de todo o mundo, para que tenhamos cada vez mais "sacerdotes santos", seguindo o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Missa dos Enfermos durante a festa de São José

Nós tivemos na manhã desta quarta-feira, como programação da festa em honra ao nosso padroeiro São José, a Missa dos Enfermos.
A Missa foi celebrada pelo Monsenhor Raimundo e cocebrada pelos padres João Paulo e Henock, e aconteceu às 8 da manhã, com a participação de vários idosos e doentes de nossa comunidade. Durante a celebração foi ministrado o Sacramento da Unção dos Enfermos aos idosos e doentes presentes.
Para entendermos o significado do SACRAMENTO DOS ENFERMOS, o Catecismo da Igreja Católica nos diz que a Igreja crê e confessa que existe, entre os sete sacramentos, um sacramento especialmente destinado a reconfortar aqueles que são provados pela enfermidade, que é a UNÇÃO DOS ENFERMOS. (1511)
Na tradição litúrgica, tanto no Oriente como no Ocidente, constam desde a Antiguidade testemunhos de unções de enfermos praticadas com óleo bento. No curso dos séculos, a Unção dos Enfermos foi cada vez mais conferida exclusivamente aos agonizantes. Por causa disso, recebeu o nome de "Extrema-Unção". Apesar desta evolução, a liturgia jamais deixou de orar ao Senhor para que o enfermo recobre a saúde, se tal convier à sua salvação. (1512)
O principal dom deste sacramento é uma graça de reconforto, de paz e de coragem para vencer as dificuldades próprias do estado de enfermidade grave ou da fragilidade da velhice. Esta graça é um dom do Espírito Santo que renova a confiança e a fé em Deus e fortalece contra as tentações do maligno, tentação de desânimo e de angústia diante da morte. (1520)

FESTA DE SÃO JOSÉ - Programação do dia

Dia 12/03 (Sexta-Feira)


05 horas - Alvorada

08 horas - Missa dos Enfermos, na Matriz de São José
18h30min - Acolhida das imagens de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, do bairro Dom José Adelino Dantas, e de Santo Antonio, da Comunidade Rajada.

19 horas - 3ª noite da Novena

TEMA: O sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial.

SEMPRE DE NOVO O TEMA DO AMOR

REFLEXÃO DO EVANGELHO

Amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a si mesmo: nisto consiste a plenitude da vida e o ápice do caminho cristão. Somos discípulos daquele que amou até o fim e nos deixou o testamento do amor. Temos sempre receio de falar sobre o tema do amor. Todo mundo fala de amor e poucos, de fato, vivem-no de verdade. O amor se tornou um sentimento, uma emoção, um calor interior e nada mais.
A Lei do Antigo Testamento visava determinar o encontro de Deus com os homens e destes entre si e com Deus no amor. Esse que mora numa luz inacessível, este diante do qual Moisés tirou as sandálias porque pisava num “terra santa”, esse que se assenta no trono com franjas no manto e querubins à sua volta, esse que é como a brisa suave, esse que conhece o nosso deitar e o nosso levantar pede nos entreguemos a ele. Amar a Deus é buscar seus desejos, jogar-se em seus braços, louvá-lo com o murmurar de preces que brotem de um coração reto. É ouvir hoje, amanhã e sempre sua voz e não permitir que o coração venha a se endurecer. Raniero Cantalamessa escreve: “Amar a Deus, mais que um mandamento, é um privilégio, uma concessão. Se um dia o descobríssemos, não cessaríamos de agradecer a Deus pelo fato de mandar que o amemos; e não desejaríamos fazer outra coisa senão cultivar esse amor. Esse é o único amor que nunca desilude, que é capaz de satisfazer plenamente a necessidade infinita de amor que há no coração humano.
A experiência me convenceu de que a causa universal de sofrimento não é a doença, mas a falta de amor, especialmente quando esta se manifesta no matrimônio que deveria ser o seu berço” ( Cinco minutos com Deus, Paulinas, p. 86).
O mandamento do amor pede que sejamos como Teresa de Calcutá que recolhia os moribundos da cidade para ajudá-los a morrer dignamente, como Zilda Arns Newman que se apaixonou pelas crianças e por elas deu sua vida, como dona Zizi que todos os dias cuida da casa de velha senhora que mora no fim da rua. Amar significa exprimir uma decisão de minha parte no sentido de que o outro possa viver e viver em plenitude. Para tanto ele pode exigir a força de meus braços, os empenhos de minha mente, o calor de meu coração e o perdão que brote do mais fundo de mim mesmo.
O mandamento é o do amor, a única coisa importante. Mas não qualquer amor, porém esse que é caridade e que foi derramado em nossos corações pelo Espírito. Jesus foi e é nosso mestre: não existe maior amor do que dar a vida pelos seus, no dia a dia, na certeza de que no rosto dos outros temos traços do semblante do Amado.

EVANGELHO DO DIA - Marcos 12,28b-34

Vendo que Jesus tinha respondido bem, aproximou-se dele e perguntou: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» Jesus respondeu: «O primeiro mandamento é este: Ouça, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor! E ame ao Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todo o seu entendimento e com toda a sua força. O segundo mandamento é este: Ame ao seu próximo como a si mesmo. Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois.» O doutor da Lei disse a Jesus: «Muito bem, Mestre! Como disseste, ele é, na verdade, o único Deus, e não existe outro além dele. E amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, é melhor do que todos os holocaustos e do que todos os sacrifícios.» Jesus viu que o doutor da Lei tinha respondido com inteligência, e disse: «Você não está longe do Reino de Deus.» E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.