Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

22 de mar. de 2010

I Congresso Diocesano da Pastoral Familiar


Foi dado o primeiro passo para implantação da Pastoral Familiar na nossa Paróquia.
Houve no final de semana passado - dias 19, 20 e 21 de março - o I Congresso Diocesano da Pastoral Familiar. A nossa paróquia mandou uma representação de três casais para, a partir deles , serem feitos os estudos de implantação na nossa Pastoral Familiar. Foram eles: Nonato e Carmem, João Maria e Dinha e Kinho e Lucineide.
Que Deus dê sabedoria e direcionamento a estes casais para unirem-se aos demais movimentos e pastorais já existentes e assim engrandecerem os trabalhos voltados às famílias.
Venha fazer parte você também! Lembre-se que na palavra está escrito "Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma." (Tiago, 2:17).
Portanto a caridade é a mais excelsa das virtudes. De nada adianta ter fé ao ponto de transportar montanhas, se não for devidamente acompanhada pelas boas obras e essas obras podem ser desenvolvidas por qualquer um de nós, dentro da pastoral familiar.
(fotos e texto cedidos)

Fotos da Procissão em honra a São José


Fotos da procissão de encerramento da festa de São José, realizada na tarde do dia 19/03. Após a procissão, realizada pelas principais ruas da cidade, houve um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, na Matriz de São José, e, em seguida, o arreamento da bandeira do nosso Padroeiro.

Fotos da Missa Solene da festa de São José

Fotos da missa solene da festa do nosso padroeiro São José, realizada na manhã do dia 19 de março, presidida pelo Vigário Geral da Diocese de Caicó, Pe. Edson, e concelebrada pelos padres João Paulo, Stanley, Henock e Ivanof.

JORNAL KYRIE - Mês de Março/2010

Clique sobre as imagens para ampliá-las

SECULARIZAÇÃO: o que é?

Construir um mundo sem Deus é construí-lo contra o homem

Secularização significa viver sem Deus, sem religião, porque “século” significa “mundo”. Secularização é um estilo de vida, uma cultura, um jeito de viver, sem fé, sem Deus, sem a dimensão espiritual da vida. Viver no mundo, no século e sem transcendência. A medida de tudo é o próprio homem, a razão humana. A isso chamamos de antropocentrismo. A política, a ciência, a economia expulsaram a religião. Deus, além de inútil, virou um estorvo para o homem secularizado. Ele não passa de uma projeção do homem fraco e doentio. A secularização é a indiferença religiosa. Vive-se como se Deus não existisse. O homem "inventou" Deus e agora O ignora e O descarta. Para ele, o lugar de Deus é o exílio.

A secularização eclipsou a Deus, mas criou ídolos vorazes que devoram tudo. A depredação do meio ambiente é consequência do egoísmo globalizado e sem ética que provocou também a atual crise econômica e financeira. Nossa realidade está construída sobre areia. A soberba da razão, a atrofia espiritual, o culto estéril do individualismo, o vazio do coração, o endeusamento do dinheiro, do sexo e do poder são rostos do “império do mal” e da queda da atual civilização.

Ronda por aí a cultura da morte sob o manto do terrorismo e da violência, e agora, da morte do ser humano eliminado no uso de células-tronco embrionárias, que, na prática, leva à justificação do aborto. Não só se pratica o mal, mas se tenta justificá-lo e transformá-lo em bem e em expressão de progresso.

Secularização hoje é um estilo de vida sem Deus que impõe modelos e critérios consumistas, cujos resultados são: a droga, o fracasso familiar, a erotização da vida, a prática generalizada da corrupção, a banalização da vida do feto e do idoso. A fome não foi exorcizada e aparecem novas pobrezas. Vivemos numa situação de “iniquidade social”.

A própria secularização faz surgir uma “nova religiosidade selvagem”, envolvida com interesses financeiros, exorcismos exploradores, atitudes extravagantes, guerras santas; como dizia Santo Agostinho: “A necessidade é mãe de todas as coisas”. Cresceram as religiões, mas não cresceu o amor a Deus, ao próximo e a transformação do mundo.

O apóstolo Paulo escreve que se vivemos sem Deus, vivemos sem esperança. Estamos no “século do medo”, reféns da depressão e do vazio existencial. Uma vida sem amor e sem sentido é uma prisão. Essa realidade faz explodir a indústria do divertimento, do armamento, dos desejos insaciáveis, das necessidades desnecessárias, da lógica da força.

A secularização acaba deixando no ser humano a saudade de Deus, do amor do Pai, da misericórdia do Filho, do desejo e da fome da verdade e do bem. Render-se ao amor de Deus é o caminho de uma nova cultura, marcada pela teologia da beleza, pela expressão da alegria e pela espiritualidade da esperança: “Convertei-vos e vivereis”. Voltar para Deus equivale a reconstruir a “civilização do amor”. Oxalá, a misericórdia divina, com Sua benevolência, paciência e providência, nos alcance um coração de mãe para termos atitudes filiais com Deus e fraternas com os outros.

A secularização não respeita um dado estrutural do próprio homem que é a religiosidade, o desejo de Deus, a necessidade do sentido, da verdade e do absoluto. Na realidade, o ser humano é mais espiritual que material. É um ser de esperança. Construir um mundo sem Deus é construí-lo contra o homem. O mistério e a fé são fundamentos para a existência. Ajudam a pensar e alargam o alcance da razão. Quando a dimensão religiosa não é resolvida ou foi desrespeitada, a fome de sentido da vida e as perguntas existenciais ficam sem resposta. No lugar da oração, da meditação, da adoração aparecem o vazio, a farra, o álcool, as drogas etc. O homem é um ser religioso. Portanto, é questão de justiça o ensino religioso e a liberdade religiosa. A secularização não constrói o verdadeiro humanismo.
Dom Orlando Brandes
Fonte: CNBB

AQUELE QUE É A LUZ DO MUNDO

REFLEXÃO DO EVANGELHO


Várias são as auto-revelações de Jesus no evangelho de João. Ele é o pão da vida; o caminho, a verdade e a vida; a porta das ovelhas; o bom pastor; a ressurreição e a vida; a videira verdadeira. Proclama-se também como luz do mundo. Ele veio para jogar luminosidade na trajetória da humanidade. Seria como um candelabro aceso para iluminar a todos de todos os tempos. E, ao mesmo tempo, convida os seus a serem luz do mundo e a continuarem sua missão que foi a de arrancar o mundo das trevas. Natal e Páscoa são festas de luz.

Todo o evangelho de João descreve um combate entre as trevas e a luz. Ele, o habitante da luz, veio ao mundo mas as trevas não conseguiram captar tal luminosidade. Luz da luz, luz verdadeira da luz verdadeira nasceu à luz de uma estrela no Oriente e, guiados pela estrela, Magos distantes vieram ao seu encontro. Ele realizava uma profecia desejo do livro de Isaías.

“O povo que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas trevas da morte, uma luz resplandeceu” (...) “Porque nasceu para nós um menino; foi nos dado um filho...” (Isaías 9, 1ss).

O Deus luminosidade do qual Jesus procedia já tinha esclarecido a caminhada do Povo de Israel através da coluna de fogo que guiava a marcha de dia e de noite pelas terras arenosas do deserto.

Jesus tem consciência de que veio para restituir a vista aos cegos, aos que não podiam enxergar, aos que eram privados da luz. Ele cospe no chão, unta com uma lama os olhos dos cegos, estes enxergam e passam a segui-lo. Há toda uma espiritualidade batismal que vem da iluminação. Jesus é o iluminador.

Aos poucos Jesus vai sendo envolvido pelas trevas dos corações que lhes faziam oposição. E o combate só teria seu desfecho no alto da cruz... quando chegasse a hora, quando depois de passar pela morte viesse a ressurreição.

Concretamente, neste texto, Jesus fala bem próximo do templo. O Missal Cotidiano da Paulus observa com justeza: “O lugar e a circunstância em que Jesus fez a revelação tem um significado particular: a luz no templo significava a presença de Deus e lembrava a nuvem luminosa no deserto. Em Jesus, novo templo, habita a plenitude da divindade; ele é a presença luminosa de Deus que nos guia e assiste no novo êxodo para a verdadeira liberdade. O mundo atual, que perdeu o sentido do pecado, não pode reencontrar o caminho se não for iluminado pela luz de Cristo; muitos procuram caminho na noite da dúvida e do desânimo. A única verdadeira luz é Cristo. O dever da Igreja e de todos os cristãos é precisamente não esconder esta luz, mas fazê-la brilhar, na difusão da mensagem cristã e no testemunho da própria vida” (p. 294).

Fonte: www.franciscanos.org.br

EVANGELHO DO DIA - João 8,12-20

Jesus continuou dizendo: «Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida.» Então os fariseus disseram: «O teu testemunho não vale, porque estás dando testemunho de ti mesmo.» Jesus respondeu: «Embora eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é válido, porque eu sei de onde venho e para onde vou. Vocês julgam como homens, mas eu não julgo ninguém. Mesmo que eu julgue, o meu julgamento é válido, porque não estou sozinho, mas o Pai que me enviou está comigo. Na Lei de vocês está escrito que o testemunho de duas pessoas é válido. Eu dou testemunho de mim mesmo, e o Pai que me enviou dá testemunho de mim.» Então lhe perguntaram: «Onde está o teu Pai?» Jesus respondeu: «Vocês não conhecem nem a mim nem o meu Pai. Se vocês me conhecessem, também conheceriam o meu Pai.»
Jesus falou essas coisas enquanto estava ensinando no Templo, perto da sala do Tesouro. E ninguém o prendeu, porque a hora dele ainda não havia chegado.