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16 de mai. de 2010

Coroinhas e Infância Missionária realizam encontro

Fotos do encontro de Coroinhas e da Infância Missionária da Paróquia São José de Carnaúba dos Dantas/RN, realizado ontem (15/05/2010), no Sítio São José.

E ELE DESAPARECEU DOS OLHOS DOS APÓSTOLOS

Jesus e seus discípulos não podiam mais se reunir como dantes. Antes da tragédia da cruz eles tinham quase o vício dos encontros. Praticamente estavam juntos o tempo todo: na pesca, nas andanças, nas refeições. Cessavam também as manifestações do Ressuscitado perto do lago, na estrada de Emaús. Um sentimento de orfandade ia tomando conta dos tímidos e medrosos apóstolos. A Escritura usa uma expressão tirada da cosmologia judaica para falar do desaparecimento de Cristo: ele foi elevado aos céus. Os apóstolos, então, são convidados ou convocados a partir pelo mundo afora. Deverão continuar a obra daquele que desaparecia aos seus olhos. A ascensão não rompe a comunhão entre Jesus e os seus. Os apóstolos e discípulos passavam a viver um relacionamento com o Mestre de maneira diferente.

A ascensão é ruptura. Nada será como antes. A partir daquele momento os apóstolos gritarão aos quatro ventos a Boa Nova. Cessou o tempo das preparações e começou o tempo da ação. Jesus não os precede mais fisicamente. A partir da ascensão Jesus acompanha os seus através de sinais.

A ascensão é promoção. A sombra da cruz parece, de alguma forma, desaparecer, ao menos em parte. Jesus está na glória do Senhor e sentado à direita do Pai. A sombra de Cristo, sobretudo o seu Espírito, é que vai proteger os apóstolos em seu labor.

A ascensão é proclamação. A atividade dos apóstolos não consiste em meros discursos, mas de uma jubilosa proclamação. Jesus Cristo é o Senhor. Ele tem o senhorio. Há sinais de sua presença: eucaristia, amor fraterno, ministério aos mais excluídos, serviço gratuito.
“Foi exatamente porque ele queria se aproximar mais de nós que nos deixou, diz Rahner, por isso levou para o céu o que era nosso.; por ter sido elevado no madeiro da cruz de sua morte e à direita do Pai que se tornou tão próximo de todos nós (...) É pela fé que se realiza esta proximidade no Espírito Santo...”.

J. Konings lembra: “A Igreja não caiu no vazio depois da Ascensão de Jesus. Antes, entrou com ele na plenitude do tempo da salvação e da reconciliação, embora não de vez e por completo. Tem que lutar para realizar o que Jesus já vive em plenitude. Ainda não está na mesma glória, na mesma união definitiva com Deus em que está o seu fundador, mas vive movida pelo mesmo Espírito, e este nunca lhe faltará até a hora do reencontro completo. A Igreja terá que expor às claras as contradições, as injustiças, as opressões que impedem a reconciliação e o perdão. Terá que urgir opção e posicionamento, e também transformação dos corações e das estruturas do mundo, para que um dia o Cristo glorioso seja a realidade de todos nós” (Liturgia Dominical, p.117-118).

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR


EVANGELHO: Lucas 24,46-53


E continuou: «Assim está escrito: ‘O Messias sofrerá e ressuscitará dos mortos no terceiro dia, e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém’. E vocês são testemunhas disso. Agora eu lhes enviarei aquele que meu Pai prometeu. Por isso, fiquem esperando na cidade, até que vocês sejam revestidos da força do alto.» Então Jesus levou os discípulos para fora da cidade, até Betânia. Aí, ergueu as mãos e os abençoou. Enquanto os abençoava, afastou-se deles, e foi levado para o céu. Eles o adoraram, e depois voltaram para Jerusalém, com grande alegria. E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus.
PALAVRAS DA SALVAÇÃO - Glória a Vós, Senhor.