Nesta solenidade das duas colunas da Igreja, Pedro e Paulo, proclamamos mais uma vez o evangelho de Cesaréia de Filipe. Simão faz sua profissão de fé em Jesus: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!” Paulo, na epístola a Timóteo “Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé”.
Pedro, pescador, homem simples, reto, transparente, rude e, ao mesmo tempo delicado. Tem arroubos de paixão pelo Mestre. Não admite que este fale de sofrimento, de paixão, de morte. Quer defender o Mestre em todas as circunstâncias. Iluminado pelo Alto reconhece que Cristo é o enviado, o ungido. Anda sempre atrás dele. Ele, Simão, haveria de se tornar Pedra, Pedro, Kephas. Na hora dos desafios tem medo e chega mesmo a negar o seu Mestre diante de questões que lhe são dirigidas por uma emprega na casa do governador. Quando se dá conta de seu pecado sai, vai para fora, penetra na noite e chora, chora amargamente.
Saulo, de perseguidor, se transforma num ardoroso seguidor de Jesus. Não há quem tenha mais amor por esse mestre ressuscitado que esse Paulo que não o conheceu em sua vida na terra. Fala dele como se tivesse convivido com ele. Na realidade, tal aconteceu na fé e pela fé.
Vai de lugar em lugar, de espaço em espaço para anunciar a grandeza, a profundeza, a largura do amor de Deus manifestado em Jesus. Cria comunidades, ou seja, espaços onde o Ressuscitado possa morar.
Enzo Bianchi, de maneira muito feliz, une os dois: “Pedro e Paulo, um e outro discípulos e apóstolos de Cristo, e, contudo tão diferentes! Pedro, um pobre pescador; Paulo, um intelectual rigoroso. Pedro, um judeu vindo de uma cidade obscura; Paulo, um judeu da diáspora e cidadão romano. Pedro, lento para compreender e agir; Paulo, consumido pela urgência escatológica... Eis dois apóstolos que tiveram estilos diferentes, que serviram ao Senhor de modo tão diversos, que viveram a Igreja de modos, às vezes, dialéticos, para não dizer opostos. Um e outro procuraram seguir ao Senhor e sua vontade, e, juntos, graças, precisamente à sua diversidade, souberam dar um semblante à missão cristã e um fundamento à Igreja de Roma, que tem a primazia na caridade. É justo, então,celebrar a memória deles numa mesma data, pois é a memória da unidade na diversidade, de duas vidas oferecidas por amor pelo mesmo Senhor, de uma caridade vivida na espera do retorno de Cristo” ( Dar sentido ao tempo, Loyola, p. 101).
Pedro, pescador, homem simples, reto, transparente, rude e, ao mesmo tempo delicado. Tem arroubos de paixão pelo Mestre. Não admite que este fale de sofrimento, de paixão, de morte. Quer defender o Mestre em todas as circunstâncias. Iluminado pelo Alto reconhece que Cristo é o enviado, o ungido. Anda sempre atrás dele. Ele, Simão, haveria de se tornar Pedra, Pedro, Kephas. Na hora dos desafios tem medo e chega mesmo a negar o seu Mestre diante de questões que lhe são dirigidas por uma emprega na casa do governador. Quando se dá conta de seu pecado sai, vai para fora, penetra na noite e chora, chora amargamente.
Saulo, de perseguidor, se transforma num ardoroso seguidor de Jesus. Não há quem tenha mais amor por esse mestre ressuscitado que esse Paulo que não o conheceu em sua vida na terra. Fala dele como se tivesse convivido com ele. Na realidade, tal aconteceu na fé e pela fé.
Vai de lugar em lugar, de espaço em espaço para anunciar a grandeza, a profundeza, a largura do amor de Deus manifestado em Jesus. Cria comunidades, ou seja, espaços onde o Ressuscitado possa morar.
Enzo Bianchi, de maneira muito feliz, une os dois: “Pedro e Paulo, um e outro discípulos e apóstolos de Cristo, e, contudo tão diferentes! Pedro, um pobre pescador; Paulo, um intelectual rigoroso. Pedro, um judeu vindo de uma cidade obscura; Paulo, um judeu da diáspora e cidadão romano. Pedro, lento para compreender e agir; Paulo, consumido pela urgência escatológica... Eis dois apóstolos que tiveram estilos diferentes, que serviram ao Senhor de modo tão diversos, que viveram a Igreja de modos, às vezes, dialéticos, para não dizer opostos. Um e outro procuraram seguir ao Senhor e sua vontade, e, juntos, graças, precisamente à sua diversidade, souberam dar um semblante à missão cristã e um fundamento à Igreja de Roma, que tem a primazia na caridade. É justo, então,celebrar a memória deles numa mesma data, pois é a memória da unidade na diversidade, de duas vidas oferecidas por amor pelo mesmo Senhor, de uma caridade vivida na espera do retorno de Cristo” ( Dar sentido ao tempo, Loyola, p. 101).
Fonte: www.franciscanos.org.br