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16 de mar. de 2010

Depoimento em comemoração ao Centenário de nascimento de Dom Adelino

"Ele, foi meu padrinho de CRISMA. Em 1977, enquanto Diretor de Futebol do Caicó Esporte Clube, da Cidade do mesmo nome, ao disputarmos o Matutão, torneio elaborado pelo Diário de Natal, tive a idéia de instituir uma taça para ser disputada entre as equipes do Seridó. Então fui até Carnauba dos Dantas e falei com o Prefeito da época, Sr. Waldemar Cândido, sugerindo prestarmos uma homenagem ao querido Bispo Dom Adelino Dantas, como Patrono da referida taça. Ele, Waldemar, prontamente aceitou a minha idéia e então falou: compre a taça e me traga a nota. Foi o que fiz. Vim a Natal, comprei uma taça ao Sr. Rubem Mansur, do armazém paraibano e levei a nota fiscal, que me foi paga pelo Senhor Prefeito de Carnauba dos Dantas. Para compensar a minha idéia, o Caicó foi campeão da chave do Seridó e ficamos com a dita taça, que por sinal, hoje, não sei onde se encontra. Para acrescentar mais alguma coisa no meu depoimento, quero dizer que o meu pai, João Lucas de Medeiros, hoje falecido, era o barbeiro de Dom Adelino Dantas em Caicó. E que por ser meu padrinho, me colocou como aprendiz na Escola Prevocacional de Caicó, Tinha eu, na época, doze anos. Sem mais, para o momento,
Saudações.
Godofredo Lucas de Araújo
Irmão do Mons. Lucas Batista Neto
Natal, 23/02/2010 "

“Sejam profundamente sacerdotes e nada mais”, clamou o papa


O Papa Bento XVI discursou na sala das Bênçãos, no Vaticano, aos 700 bispos e sacerdotes participantes do Congresso Teológico Internacional promovido pela Congregação para o Clero. Com informações da Rádio Vaticana.
Bento XVI iniciou sua mensagem, dizendo que o mundo hoje necessita de sacerdotes que sejam profundamente tais, pois numa época "que tende a desvanecer todo tipo de concepção de identidade, por muitos considerada contrária à liberdade e à democracia, é preciso considerar de modo bem claro a peculiaridade teológica do Ministério ordenado", disse.

Alertando aos sacerdotes, Papa Bento XVI explicou que num contexto de difusa secularização, que progressivamente exclui Deus da esfera pública e, de modo tendencial, também da consciência social partilhada, muitas vezes "o sacerdote é visto como ‘estranho' à percepção comum, justamente pelos aspectos fundamentais do seu ministério, como ser o homem do sagrado, tirado do mundo para interceder em favor do mundo, em tal missão constituído por Deus e não pelos homens".

O Santo Padre destacou, também, a relevância do sacerdote saber se diferenciar e não assumir a função de um agente social, sob o risco de "trair o próprio sacerdócio de Cristo". Conforme o pontífice, é preciso, aliás, fazer o contrário "reafirmar em nosso dias o valor sagrado do celibato", que é "uma autêntica profecia do Reino", disse.

Para o pontífice, no tempo em que vivemos é imprescindível que o chamado ao sacerdócio "floresça dentro do carisma da profecia". Segundo Bento XVI, atualmente, é preciso sacerdotes que falem de Deus ao mundo e que apresentem o mundo a Deus. "homens não sujeitos a modas culturais efêmeras, mas capazes de viver autenticamente aquela liberdade que somente a certeza da pertença a Deus é capaz de dar", asseverou.

Conforme Bento XVI, a profecia mais necessária é da fidelidade; fidelidade de Cristo à humanidade. Assim, segundo o Papa, a Igreja e o sacerdócio ministerial leva a viver o próprio sacerdócio na total adesão a Cristo e à Igreja. Neste sentido, o sacerdote deve se entregar totalmente a Deus. "É propriedade de Deus", afirmou. E "deve tornar reconhecível por todos, mediante um límpido testemunho", complementou.

O Papa salientou ainda que os sacerdotes devem subtrair-se a mentalidade dominante, que tende a associar o valor do ministro não ao seu ser, mas à sua função. Para o pontífice, o sacerdote deve adquirir força profética de sua pertença sacramental, do seu ser profundo em tudo que conduz a sua vida.

Por fim, o Santo Padre afirmou que o sacerdócio é "uma altíssima vocação que permanece um grande Mistério até mesmo para os que a receberam como doação". Conclui, exortando os sacerdotes a serem "profundamente sacerdotes e nada mais".

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por Gaudim Press

NA PISCINA DE BETESDA

REFLEXÃO DO EVANGELHO

Piscina, água, batismo...tudo em torno da quaresma. Havia em Jerusalém uma piscina chamada Betesda. “Muitos doentes ficavam ali deitados: cegos, coxos e paralíticos. De fato, um anjo descia, de vez em quando, e movimentava a água da piscina e o primeiro doente que ali entrasse, depois do borbulhar da água, ficava curado de qualquer doença”.
Ali estava um homem doente há trinta e oito anos. Jesus olha o doente e pergunta: “Queres ficar curado?” E ele responde: “Senhor, eu não tenho ninguém que me leve à piscina quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente”. E era um paralítico. “Levanta-te, pega na tua cama e anda”. No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou em sua cama e começou a andar”.
E ele ficara curado, feliz, contente. Demonstrara confiança total em Jesus. E, curado, carrega a cama e anda... E os circunstantes complicam a história. Dizem ao curado que não podia carregar sua cama em dia de sábado... Era falta grave.
O curado mostra total confiança e fidelidade em Jesus: “Aquele que me curou disse: Pega tua cama e anda.” E o homem nem sabia quem lhe havia curado.
Vai compreendendo melhor o mistério da coisas que lhe haviam ocorrido. Ele reencontra-se com Jesus mais tarde no templo... “Eis que estás curado. Não voltes a pecar, para que não te aconteça coisa pior”. Jesus estabelece um vínculo entre doença e pecado. Mas o Mestre cura... doença e pecado. Tudo junto.
E o que fora curado passou anunciar o nome de Jesus. Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado...Os judeus se mostram cegos, simplesmente cegos...
Admirável esse encontro: um paralitico do corpo e do coração, um homem que queria ser curado do corpo. Jesus lhe oferece também a cura do interior, a do coração. E ele se torna discípulo.

EVANGELHO DO DIA - João 5,1-3a.5-16

Depois disso, houve uma festa judaica, e Jesus foi a Jerusalém.
Em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, existe uma piscina rodeada por cinco corredores cobertos. Em hebraico a piscina chamava-se Betesda. Muitos doentes ficavam aí deitados: eram cegos, coxos e paralíticos, esperando que a água se movesse (porque um anjo descia de vez em quando e movimentava a água da piscina).
Aí ficava um homem que estava doente havia trinta e oito anos. Jesus viu o homem deitado e ficou sabendo que estava doente havia muito tempo. Então lhe perguntou: «Você quer ficar curado?» O doente respondeu: «Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina quando a água está se movendo. Quando vou chegando, outro já entrou na minha frente.» Jesus disse: «Levante-se, pegue sua cama e ande». No mesmo instante, o homem ficou curado, pegou sua cama e começou a andar.
Era um dia de sábado. Por isso, as autoridades dos judeus disseram ao homem que tinha sido curado: «Hoje é dia de sábado. A lei não permite que você carregue a cama.» Ele respondeu: «Aquele homem que me curou disse: ‘Pegue sua cama e ande’.» Então os dirigentes dos judeus lhe perguntaram: «Quem foi que disse a você para pegar a cama e andar?» O homem que tinha sido curado não sabia quem era, porque Jesus tinha desaparecido no meio das pessoas que estavam reunidas nesse lugar. Mais tarde, Jesus encontrou aquele homem no Templo e lhe disse: «Você ficou curado. Não peque de novo, para que não lhe aconteça alguma coisa pior.»
Então o homem saiu e disse às autoridades dos judeus que tinha sido Jesus quem o havia curado. Então as autoridades dos judeus começaram a perseguir Jesus, porque ele havia curado em dia de sábado.