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14 de set. de 2009

IRMÃ MARIA RITA - Agraciada por Deus

A vida é uma luta. Uma construção do amanhã a partir do hoje e com a ajuda do amigo: “Eu sou o Caminho, a Verdade, a Vida”. (Jo14-6).
Irmã Rita, que ao nascer recebeu o nome de Maria Rita de Oliveira é filha de Antônio de Oliveira Azevedo e de Francisca Carvalho de Azevedo (In memorian).
Quando ainda era menina seu comportamento não dava indícios de sua vocação, sempre foi uma criança esperta, não gostava de fazer as tarefas domésticas, o que mais gostava de fazer era amansar “burro bravo” e ajudar seu pai a pastorar o plantio de arroz. Em alguns momentos dizia que queria “ser freira”, na época respondíamos “você vai ser feira”, conta a irmã Marísia.
Adolescente, foi trabalhar numa loja, em Natal (Lira de Oliveira), na profissão de caixa, e foi nessa loja que conheceu Irmã Paula, cliente da loja. Conta “Tia Ritó” que essa freira era de São José de Mipibu, e que, conversa vai conversa vem, a freira contou que trabalhava num abrigo de idosos e que havia trazido uma criança deficiente visual para o Hospital das Clínicas, essa criança vinha de uma família muito pobre. “Nesse momento, senti uma alegria contagiante e na mesma hora me coloquei no lugar de Irmã Paula. Senti uma alegria interior e o chamado para me doar, sei que naquele instante perguntei a ela se eu podia ser freira, ela me respondeu que sim e foi logo me convidando para participar de um encontro vocacional”, diz Tia Ritó. Após esse contato com Irmã Paula, Tia Ritó conheceu as outras Irmãs que trabalhavam no Abrigo Juvino Barreto, e nesse dia Irmã Djanira a convidou para fazer uma visita aos idosos, assim que ela saísse da loja. Chegando ao abrigo confirmou-se mais uma vez o chamado de Deus. As freiras a convidaram para assistir à missa, a partir daí ela passou a frequentar mais a Igreja. Suas primas com quem morava na época começaram a desconfiar, a perceber que ela estava diferente, mas ela não falava nada, a primeira pessoa a quem ela confidenciou seu segredo foi a sua querida irmã Zéu.
VOCAÇÃO
“Se é verdade que somos chamados a levar, para longe e perto, o amor de Deus; se devemos, com ele, inflamar as nações; se temos a vocação de acender este fogo divino pelo mundo afora, quanto mais devo eu mesmo arder neste fogo divino”. (São Vicente de Paulo)
Ao nascer, Deus nos chama à vida, quando fomos batizados(as), Deus nos chamou para sermos cristãos. Graças ao bom exemplo e oração dos nossos pais e padrinhos, somos capazes de ouvir o chamado de Deus para doarmos e servi-lo na vocação a qual somos chamados.
Em nossa vida há um plano maravilhoso a ser realizado, o plano que está na mente do Pai desde o princípio. À medida que nos tornamos adultos, o mundo vai cobrando mais responsabilidade de nós. Neste momento, passamos a discernir em relação ao que queremos ser. Os sonhos de criança encontram possibilidades de virem a ser realidade. O que queremos mesmo é responder a nossa vocação.Uma abertura à ação do Espírito Santo facilita muito quando nos disponibilizamos diante de Deus, respondendo: “Eis-me aqui Senhor!” (1SM 3,4). A alegria do contato com Ele impulsiona o nosso íntimo. Por causa desse prazer, passamos a querer, cada vez mais, dar uma resposta autêntica ao seu chamado. “SIM” a voz que não para de chamar-nos: “Vem e segue-me”.

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