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7 de jul. de 2010

O GRUPO DOS DOZE

Jesus escolheu doze homens para serem seus companheiros e colaboradores imediatos. Escolheu-os e fez com que eles o acompanhassem. Durante um tempo, não muito longo, nem muito curto, eles andaram com o Mestre. Insisto no verbo andar. Eram andarilhos. Iam de lugar em lugar, de situação em situação, de horizonte em horizonte. Há dois verbos importantes no tema do grupo dos apóstolos: chamar e enviar. Os doze são convidados a partilhar da intimidade do Mestre: ouvir suas falas, observar o jeito como ele tratava os doentes e todas as suas reações. Esses apóstolos que tinham sido chamados eram também companheiros ou testemunhas da vida de oração do Mestre, que gostava do silêncio, do deserto, de expor-se aos raios do amor de seu Pai no mistério da oração.
Assim acontece com a Igreja de hoje, tanto no tocante aos pastores, quanto aos leigos. Vivemos em comunidade. Sentimo-nos chamados. Vamos sendo formados interiormente a partir de contato com o Cristo ressuscitado, principalmente através de sua palavra e dos sacramentos. A Igreja tem um movimento centrípeto, para o centro, para a vivência do amor entre irmãos, para o constante abastecimento da fé. Aprendemos uns com os outros. Rezamos uns com os outros. Prestamos serviços uns aos outros. Nunca foi tão importante a existência de comunidades cristãs, que por sua existência, contestam o individualismo reinante.
O “vede como eles se amam” é de fundamental importância. A grande pregação da Igreja é através do amor fraterno de seus membros que vivem em comunidades fraternas privando, na fé, da convivência com o Senhor ressuscitado. “Jesus enviou os doze...”. Sim, ao lado do vocabulário ligado ao verbo chamar está a outra categoria ligada a enviar. O pão que não é partilhado fica dormido e duro. No dia seguinte será jogado fora. Ir, descobrir a ação de Deus no mundo, secundá-la, estar com todos de modo especial com os que estão jogados à beira do caminho. Num outro texto evangélico se diz que o Mestre enviou os apóstolos dois a dois, como a pedir que eles anunciam uma fraternidade vivida, um mundo de reconciliação.
Faz parte da Igreja o ser enviada. Paulo VI, em Evangelli nuntiandi, recorda: “Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na Santa Missa, que é o Memorial de sua morte e gloriosa ressurreição” (n.14).
Nossos pastores, os bispos e sacerdotes, continuam a obra dos apóstolos. Fazem sua missão como um serviço prestado ao ser humano.

Fonte: www.franciscanos.org.br

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