Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

7 de jul. de 2010

Fazer o mesmo

Quem faz o bem deve ser seguido pelos seus admiradores. O bem cabe em todos os espaços e tempo. Ele está sempre dando qualidade de vida para as pessoas. É o que aconteceu com o gesto do bom samaritano, que viu alguém caído na estrada por onde passava. Sua atitude foi de compaixão e misericórdia.

Fazer o bem não depende de saber quem é o próximo, mas de se fazer próximo daquele que passa necessidade. É o que acontece quando doamos alguma coisa para ajudar os flagelados de uma catástrofe. Ajudamos a desconhecidos, mas irmãos e pessoas que devem ter dignidade e vida feliz.

O amor ao próximo é o resumo de todos os princípios da vivência cristã, a alma e a vida dos mandamentos. Ele não exclui ninguém e ocasiona a superação de todas as atitudes más e individualistas. Revela sensibilidade e acolhida aos abandonados pela atual cultura excludente.

Fazer o mesmo que foi feito pelo bom samaritano, no contexto bíblico, significa abolir os preconceitos raciais, religiosos, culturais e sociais. É a ação da gratuidade, evitando considerar próximo como objeto de caridade. A prática do verdadeiro amor abre caminho para novas relações humanas e fraternas.

Devemos sempre rever as nossas escolhas e opções, começando do coração, seguindo bons exemplos de amor ao próximo, entendendo as condições da humanidade sofrida e ferida em todo tipo de barreiras e preconceitos. Sendo atitudes do coração, não importa muitos conhecimentos de doutrina e prática de ritos religiosos.

Existem muitas formas de praticar a solidariedade. O importante é lutar pela integridade das pessoas, despertando esperança de superação das dificuldades. As realidades injustas precisam ser transformadas para dar suporte a uma vida feliz. Existem muitas pessoas caídas nas estradas da vida, feridas, perdidas, com medo e sem segurança.

A nossa luta deve ser de transformar a realidade social, de realizar ações solidárias com atitude de compaixão. Isto significa assumir o mesmo gesto do bom samaritano, prestando socorro a quem está abandonado, caído e desvestido de sua dignidade.

Dom Paulo Mendes Peixoto

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