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12 de jun. de 2010

NAS BATIDAS DO CORAÇÃO DE MARIA

Em 1942, Pio XII consagrou toda a humanidade ao Coração de Maria. Qual o sentido desta comemoração? Assim explica o Missal Cotidiano da Paulus: “Chamar-me-ão bem-aventuradas todas as nações, predissera a Virgem no Magnificat. Toda a amplitude de horizonte sobre os infinitos tesouros de amor e de graça encerrados no Coração de Jesus vale também para Maria. Durante nove meses, a vida do Filho de Deus encarnado pulsou ritmicamente com o de Maria. Tal ligação nunca foi interrompida; antes, foi reforçada desde que Maria está no céu em corpo e alma” (p. 1644).

Transcrevemos texto do bispo São Lourenço Justiniano que faz parte do Ofício das Leituras da Liturgia das Horas deste dia:

"Maria refletia consigo mesma em tudo quanto tinha conhecido, através do que lia, escutava e via; assim, progredia de modo admirável na fé, na sabedoria e em méritos, e sua alma se inflamava cada vez mais do fogo da caridade! O conhecimento sempre mais profundo dos mistérios celestes a enchia de alegria, fazia-lhe sentir a fecundidade do Espírito, a atraía para Deus e a confirmava na sua humildade.
Tais são os efeitos da graça divina: eleva do mais humilde ao mais excelso e vai transformando a alma de claridade em claridade. Feliz o coração da Virgem, pela luz do Espírito que nele habitava, sempre e em tudo obedecia à vontade do Verbo de Deus. Não se deixava guiar pelo próprio sentimento ou inclinação, mas realizava, na sua atitude exterior, as insinuações internas da sabedoria inspiradas na fé. De fato, convinha que a Sabedoria de Deus, ao edificar a Igreja para ser o templo de sua morada, apresentasse Maria Santíssima como modelo de cumprimento da lei, de purificação da alma, de verdadeira humildade e de sacrifício espiritual. Imita-a tu, ó alma fiel. Se queres purificar-te espiritualmente e conseguir tirar as manchas do pecado, entra no templo do teu coração. Aí Deus olha mais para a intenção do que para a exterioridade de tudo quanto fazemos. Por isso, quer elevemos o nosso espírito à contemplação, a fim de repousarmos em Deus, quer nos exercitemos na prática das virtudes para sermos úteis ao próximo com as nossas boas obras, façamos uma ou outra coisa de maneira que só a caridade de Cristo nos impulsione. E é este o sacrifício perfeito da purificação espiritual, que não se oferece em templo feito por mão humana, mas no templo do coração onde Cristo Senhor está com alegria”
Liturgia das Horas III, p. 1330-1331

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