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27 de mar. de 2010

AS AUTORIDADES RESOLVERAM ACABAR COM JESUS

REFLEXÃO DO EVANGELHO


Os sumos sacerdotes e os fariseus se reuniram, preocupados com a difusão da fama de Jesus. E, partir de um preciso momento, as autoridades judaicas tomaram a decisão de acabar com o incômodo Jesus de Nazaré...Chegara a hora do Mestre!

Leiamos com o coração esta pagina luminosa de Cesário de Arles às vésperas da Semana Santa. O bispo de Arles fala da Igreja que nasceu da falta de formosura do esposo desfigurado: “Sobre nosso Senhor e Salvador, caríssimos irmãos, há muito foi profetizado: Ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca (Is 53,2). Por que como raiz? Por que não tem beleza nem atrativo (Is 53,2). Ele sofreu, foi humilhado, recebeu escarros. Não tinha beleza. Tinha aparência de homem, embora fosse Deus. Era semelhante à raiz que, mesmo não sendo bela, traz em seu interior a a força de sua beleza. Escutai, meus irmãos, vede a misericórdia de Deus!

A Igreja cresceu, os povos acreditaram, os príncipes da terra foram vencidos pelo nome de Cristo. (...) Aquele grão de mostarda cresceu, tornou-se a maior das hortaliças; vieram as aves do céu, os grandes do mundo e descansaram debaixo de seus ramos. De onde veio tamanha beleza? Surgiu não sei de que raiz. E esta beleza se manifesta em grande glória. Procuremos a raiz: Cristo recebeu escarros, foi humilhado, flagelado, crucificado, ferido, desprezado. Eis que nele não se encontra beleza alguma.

Entretanto, na Igreja a glória da raiz tem muito valor e corresponde ao próprio esposo, desprezado, desonrado, aviltado. Vós, porém, tendes para ver apenas a árvore que surgiu desta raiz e encheu a terra inteira.

Ele não tem beleza nem atrativo; nós o vimos: ele não tinha beleza nem atrativo (Is 53,2: Vulg.). E onde o vimos sem beleza e sem brilho? No suplício, enquanto homem; antes do suplício, enquanto Deus; depois do suplício enquanto homem e Deus. Enquanto homem, no suplício e capaz de carregar as enfermidades (Is 53,4: Vulg.). Enfermidades de quem? Daqueles por quem sofria. O medico carregava as enfermidades dos desvairados; e enquanto era crucificado, orava e dizia: Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem! (Lc 23,34).

Vede, amemos o esposo! Quanto mais ele se apresenta desfigurado, mais se torna querido e amável à esposa. Voltou a face a fim de não ser reconhecido por aqueles que o crucificavam: Sua face foi ultrajada, não foi considerada de valor (Is 53,2: Vulg.). "
E assim, colocamos nossos passos no terreno santo da semana toda santificada pela paixão, morte e ressurreição do mais belo dos filhos dos homens!


Fonte: www.franciscanos.org.br

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