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4 de jan. de 2010

REFLEXÃO DO DIA - Segunda-Feira 04/01

Ao saber que João tinha sido preso, Jesus voltou para a Galiléia. Deixou Nazaré, e foi morar em Cafarnaum, que fica às margens do mar da Galiléia, nos confins de Zabulon e Neftali, para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: «Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região do outro lado do rio Jordão, Galiléia dos que não são judeus! O povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; e uma luz brilhou para os que viviam na região escura da morte.» Daí em diante, Jesus começou a pregar, dizendo: «Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo.» Jesus andava por toda a Galiléia, ensinando em suas sinagogas, pregando a Boa Notícia do Reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade do povo. E a fama de Jesus espalhou-se por toda a Síria. Levaram-lhe todos os doentes atingidos por diversos males e tormentos: endemoninhados, epiléticos e paralíticos. E Jesus os curou. Numerosas multidões da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e do outro lado do rio Jordão começaram a seguir Jesus. (Mt 4,12-17.23-25)

Estamos no início da pregação de Jesus. Ele deixa Nazaré e vai morar em Cafarnaum, no território de Zabulon e Neftali, na Galiléia dos pagãos. Ali ele começa a anunciar a luminosidade do Evangelho. Vemos Jesus como pregador. Na região brilhou uma grande luz. O tema da luz, da grande luz, toma conta de nosso horizonte.
O tempo da natal é marcado pelo tema da luminosidade. Há a luz da estrela sobre o presépio do Menino, luz que convoca os Magos.. Nesse Jesus, agora adulto, se realizam as profecias do Antigo Testamento. Um povo que andava nas trevas viu uma grande luz. Jesus tem muitos nomes: pastor, porta, ungido, caminho. Mas é luz. Não se pode esconder a luz debaixo da mesa. Os que andam com Jesus caminham na luz porque Jesus é a luz do mundo. Durante a sua vida deverá ele travar um duro combate com as trevas, luta que vai durar até o momento da cruz. As trevas quererão vencê-lo como também desejarão derrotar os cristãos, iluminados a partir de seu batismo. Com seu modo de ser, com uma claridade misteriosa da qual está revestido porque ele vem da luz do Pai, com as palavras que profere o Messias arranca os povos das trevas e os leva para a claridade.
Verdade que, nem sempre, os circunstantes puderam ver a luz no rosto de Cristo. Ele era tão parecido com tantos outros nazarenos. Mais tarde, bem mais tarde, seu rosto seria mesmo desfigurado, na hora das trevas, no momento da paixão. Realmente as trevas pareciam vitoriosas.
Na caminhada terrena do Messias houve um momento de particular luminosidade. Sobre a montanha seu rosto se transfigurou e brilhou como o sol. A transfiguração tinha sido um prenúncio da luz da páscoa. Na clara manhã da ressurreição vitoriosa brilharia para sempre a luz do Senhor e nós, seus discípulos, conheceríamos nossa vocação de serem iluminados na luz da ressurreição.
A pregação do Messias é luz. A evangelização é luz. A Igreja tem que anunciar a conversão, como Jesus, porque respondendo ao apelo de transformação do coração os fiéis se iluminam e são blindados contra as trevas. Pregar a conversão é anunciar a iluminação. Antigo documento da catequese da Igreja da Itália afirma que o ministério da pregação reúne homens e mulheres na Igreja mediante a fé A Igreja continua a pregação de Jesus no convite à conversão. “Aquele que, movido pelo Espírito, procura ser atento e dócil à palavra de Deus, percorre um itinerário de conversão a Cristo, abandonando sua própria vontade, conformando-se com Cristo, comprometido com a Igreja e levando vida nova para o mundo. O cristão segue um itinerário de conversão que pode comportar, ao mesmo tempo, a alegria do encontro e contínua exigência de busca posterior; o arrependimento pela infidelidade e a coragem de recomeçar; a paz pela descoberta e o desejo de novos conhecimentos, a certeza da verdade e a constante necessidade de novas luzes” (Il rinovamento della catechesi, CEI, n. 17).

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