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29 de jan. de 2010

João Paulo II é santo, defende postulador em livro


Razões que devem levar o Papa João Paulo II aos altares. Esse é o fio condutor do livro "Porque é santo" lançado nesta terça-feira, 26, no Vaticano, pelo postulador da causa de beatificação do venerável Pontífice, monsenhor Slawomir Oder. O volume, apresentado também pelo Prefeito Emérito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal José Saraiva Martins, conta com a colaboração do jornalista Saverio Gaeta.
"Porque é santo" foi elaborado com informações dos 114 testemunhos recolhidos na pesquisa diocesana da causa de beatificação e mostram um pouco mais da vida de João Paulo II.
De acordo com mons. Oder, trata-se de uma narração interna marcada por numerosos episódios, anedotas e documentos inéditos que revelam aspectos desconhecidos da vida humana, espiritual e eclesial de Karol Wojtyla.
Logo na apresentação do livro, o autor descreve quem era particularmente João Paulo II: "um homem absolutamente apaixonado por Deus. Um homem que moldou toda a sua vida na chave da amizade espiritual com o Senhor. Um homem que viveu intensamente essa relação espiritual, que talvez tenha sido de certo modo acentuada pelo fato de desde muito jovem ter sido privado de suas principais referências afetivas humanas, isto é, seus pais. Toda a intensidade da sua riqueza humana, justamente porque homem verdadeiro, deve ser buscada na sua relação com Cristo."
Para o jornalista Gaeta, a santidade do Papa poderia ser vista na vida diária de João Paulo II. "a santidade de fazer uma piada certa no momento certo ou colocar-se em oração logo após ter lavado as mãos antes de celebrar a Santa Missa, e entrar verdadeiramente no mais puro misticismo na ausência total do tempo e do que acontecia à sua volta".
Podemos ilustrá-lo através de uma piada - apresentada no início do livro -, um episódio em que ele responde a uma irmã que o via um pouco abatido: "estou preocupada com Vossa Santidade", ao que ele respondia amavelmente: "Também estou preocupado com a minha santidade". Era uma piada simpática, que, dita assim, permite compreender o quanto o Papa tinha isto claro em todos os momentos de seu dia e em toda a situação", conclui Gaeta.
Sobre a fama de santidade do Papa, o Cardeal Saraiva Martins diz: "Sempre tive a convicção de que o Papa Wojtyla era um santo. Eu o conheci muito bem e, de fato, a impressão que sempre tive é de que realmente fosse um santo, e como todo santo era uma pessoa humana de uma humanidade extraordinária e profunda. Efetivamente, não há nenhuma distinção entre santidade e humanismo: no fundo, a santidade não é nada mais que a plenitude da humanidade. O santo é aquele que vive plenamente a sua humanidade e Wojtyla era plenamente homem e santo."


Fonte: www.cancaonova.com

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