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22 de mar. de 2010

AQUELE QUE É A LUZ DO MUNDO

REFLEXÃO DO EVANGELHO


Várias são as auto-revelações de Jesus no evangelho de João. Ele é o pão da vida; o caminho, a verdade e a vida; a porta das ovelhas; o bom pastor; a ressurreição e a vida; a videira verdadeira. Proclama-se também como luz do mundo. Ele veio para jogar luminosidade na trajetória da humanidade. Seria como um candelabro aceso para iluminar a todos de todos os tempos. E, ao mesmo tempo, convida os seus a serem luz do mundo e a continuarem sua missão que foi a de arrancar o mundo das trevas. Natal e Páscoa são festas de luz.

Todo o evangelho de João descreve um combate entre as trevas e a luz. Ele, o habitante da luz, veio ao mundo mas as trevas não conseguiram captar tal luminosidade. Luz da luz, luz verdadeira da luz verdadeira nasceu à luz de uma estrela no Oriente e, guiados pela estrela, Magos distantes vieram ao seu encontro. Ele realizava uma profecia desejo do livro de Isaías.

“O povo que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas trevas da morte, uma luz resplandeceu” (...) “Porque nasceu para nós um menino; foi nos dado um filho...” (Isaías 9, 1ss).

O Deus luminosidade do qual Jesus procedia já tinha esclarecido a caminhada do Povo de Israel através da coluna de fogo que guiava a marcha de dia e de noite pelas terras arenosas do deserto.

Jesus tem consciência de que veio para restituir a vista aos cegos, aos que não podiam enxergar, aos que eram privados da luz. Ele cospe no chão, unta com uma lama os olhos dos cegos, estes enxergam e passam a segui-lo. Há toda uma espiritualidade batismal que vem da iluminação. Jesus é o iluminador.

Aos poucos Jesus vai sendo envolvido pelas trevas dos corações que lhes faziam oposição. E o combate só teria seu desfecho no alto da cruz... quando chegasse a hora, quando depois de passar pela morte viesse a ressurreição.

Concretamente, neste texto, Jesus fala bem próximo do templo. O Missal Cotidiano da Paulus observa com justeza: “O lugar e a circunstância em que Jesus fez a revelação tem um significado particular: a luz no templo significava a presença de Deus e lembrava a nuvem luminosa no deserto. Em Jesus, novo templo, habita a plenitude da divindade; ele é a presença luminosa de Deus que nos guia e assiste no novo êxodo para a verdadeira liberdade. O mundo atual, que perdeu o sentido do pecado, não pode reencontrar o caminho se não for iluminado pela luz de Cristo; muitos procuram caminho na noite da dúvida e do desânimo. A única verdadeira luz é Cristo. O dever da Igreja e de todos os cristãos é precisamente não esconder esta luz, mas fazê-la brilhar, na difusão da mensagem cristã e no testemunho da própria vida” (p. 294).

Fonte: www.franciscanos.org.br

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