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10 de jul. de 2010

COERÊNCIA E FIDELIDADE

O discípulo não está acima do Mestre, nem o servo acima de seu Senhor. Para o discípulo, basta ser como o seu mestre, e para o servo, ser como o seu senhor. Se ao dono da casa eles chamaram de Belzebu, quanto mais aos seus familiares.
Mateus continua formando o coração dos discípulos. No momento da redação final do primeiro evangelho a perseguição aos cristãos já era um fato. O evangelista procura fazer com que seus leitores compreendam o sentido desse testemunho a ser dado e não desanimem. Afinal de contas eles são cristãos e carregam o nome daquele que foi coerente e fiel até o fim.
Jesus quer encorajar os discípulos, fazer com que não tenham medo, mas sejam valentes. A coragem é uma das mais belas virtudes. Coragem não é teimosia cega, mas é postura que parte do coração e necessária para que a fidelidade seja salvaguardada. Coragem de dizer a verdade, coragem de defender o pequeno, coragem de falar quando preciso e calar quando a caridade exige. Coragem que provoca admiração, mas que atrai a ira dos covardes. A Igreja verdadeira é feita de corajosos e não de medrosos. Várias vezes Jesus recrimina os seus por serem medrosos.
No momento das perseguições os discípulos se tornam mais semelhantes ao Mestre que foi levado ao extremo de dar a vida por causa da fidelidade. A perseguição coloca traços do Mestre no rosto do discípulo.
Fica claro: os verdadeiros discípulos de Cristo na família, na paróquia, na vida de todos os dias conhecerão momentos de perseguição. Tais momentos constituem graça para a Igreja. A Igreja nunca poderá ser um organismo de conivência com posturas acomodatícias.
O Jesus de Mateus afirma claramente que a verdade e a coerência haverão de suplantar a mentira. Nada de encoberto deixará de ser revelado. O que se faz nos esconderijos da duplicidade de vida virá à tona.
Os perseguidores de ontem e de hoje, os que mataram os cristãos, os que levantam calúnias a respeito de cristãos, os que pisam escondido sobre vidas, mais cedo ou mais tarde, publicamente ou no mistério de sua consciência, saberão nada atingirá a intimidade, o coração, a alma do cristão. Mal nenhum os atinge. Os inimigos de Cristo presente nos cristãos podem tirar-lhe a vida, mas não matam a alma que palpita em cada vida frágil.
A Igreja se orgulha das páginas belíssimas escritas pelos mártires de sangue e por todo o cortejo de tantos que vivem e sofrem pela verdade e pelo fogo do Evangelho. Para o discípulo basta ser como seu Mestre... e nada mais.

Fonte: www.franciscanos.org.br

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