Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

16 de jun. de 2010

TUDO COMEÇA NO CORAÇÃO

Na medida em que o tempo da vida passa vamos simplificando as coisas do dia-a-dia. Não nos importamos demais com aquilo que os outros possam pensar ou dizer a nosso respeito. Somos o que somos diante de nossa consciência e diante de Deus. E pronto. Vamos compreendendo que o importante é invisível aos olhos...E isso também em nossa vida de fé. Aliás, o Sermão da Montanha, convida insistentemente seus leitores a viverem sua fé a partir do coração.
Sabemos que é fundamental a partilha dos bens e da vida. Não podemos girar em torno de nós mesmos. Precisamos sempre ter o coração atento aos passantes, aos que estão jogados à beira da estrada, aos que precisam de uma palavra para poderem continuar a vida. Mateus fala da esmola. Esta será dada sempre sem a intenção de chamar atenção para o doador. O que conta é a intenção que vem do interior. Todo alarde na caridade fere a delicadeza do gesto. Há um ditado que diz: Fazer o bem, sem ver a quem. A mão direita não sabe o que faz a esquerda. E o Pai vê.
Não podemos deixar de entrar na intimidade do Senhor. A oração para nós não é um luxo, mas uma necessidade de todos os momentos.
Não nos interessa, no entanto, ser observados como “grandes orantes”. O Sermão da Montanha pede que entremos no quarto. Convida a uma oração interiorizada e compenetrada. “Quando orardes, entra no teu quarto... fecha a porta...e o Pai haverá de te recompensar...”
Estamos convencidos de que precisamos prestar atenção ao nosso crescimento espiritual. Não podemos simplesmente acreditar que já chegamos ao fim da caminhada. Há uma palavra que soa sempre atual aos nossos ouvidos: vigilância. Para isso é preciso uma correta vida de ascese, de privações voluntárias, como por exemplo, um jejum de nós mesmos, dos alimentos e daquilo que nos torna seres moles. Não precisamos e não queremos absolutamente jejuar para que uma platéia assista e nos aplauda.
Queremos ser autênticos, precisamos ser autênticos. Só os gestos que brotam do coração exalam o perfume da autenticidade.

Fonte: www.franciscanos.org.br

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