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27 de abr. de 2010

POSTURAS DE UM PASTOR QUE SEJA BOM

Todos nós, cristãos, aprendemos que existimos para os outros. A meta de nossa vida está em nós mesmos. Existimos para encontrar o rosto luminoso do Senhor e para prestar um serviço humilde aos outros, amando-os de verdade. Existe um amor que poderíamos qualificar de amor pastoral. Fala-se mesmo de caridade pastoral.
Ora, os pais são os primeiros pastores de seus filhos. Eles os amam e querem lhes propiciar alimento sólido. Não querem que os filhos ouçam os convites de uma sociedade consumista, hedonista e imediatista. Pela sua presença junto deles e suas palavras, porque os amam, não se omitem. São pastores dedicados dos filhos.
Eles, bem como os responsáveis pelas pastorais de uma comunidade e, de modo particular, os sacerdotes são pastores e que precisam adotar uma postura semelhante à do ucido pastor bom que é Cristo.
Uma ação pastoral séria é aquela que leva as pessoas ao desejo de empreender o caminho da conversão. Cada pessoa precisa ser confrontada com sua verdade interior e com a força do Evangelho: transformar o modo de pensar, ser generosa, não se satisfazer com uma religião minimalista e de práticas secas. Os agentes de pastoral, através de seu exemplo pessoal, e de suas palavras incitam as pessoas a procurarem a dracma perdida. Não se pode “distribuir” sacramentos sem conversão. Esta tem que ser uma principais preocupações do pastor.
Isto significa reencontrar parte de sua identidade cristã. Na mesma linha está, no coração do pastor, a acolhida da fragilidade. Há muitos que falham e erram e que precisam voltar à convivência dos cristãos e se preparem para ingressar nos átrios da casa definitiva que é o paraíso. Para tanto o pastor bom reúne suas ovelhas no redil. Conversa com elas, faz com que elas aprendam a carregar os fardos umas das outras, juntos celebram a presença do Senhor na palavra e na eucaristia. Os pastores bons e verdadeiros não são ritualistas. Envidam todos os esforços para que as pessoas celebrem com Cristo também sua vida que consiste em ir dando a vida pelos outros. Os pastores bons têm como meta levar os outros aos píncaros da santidade. Muito batalham pela criação de comunidades modeladas pelo amor fraterno.
O pastor bom não admite que as ovelhas se contentem em estar juntas. Sabe que elas são fermento na massa e sal da terra. Assim, para o bem delas, coloca em seus corações o desejo de irem pelo mundo, de se fazerem presentes na sociedade de hoje, nas ruas e nas cidades, no trabalho e nos meios de comunicação de massa. O pastor sabe que todos os que foram “picados” pelo evangelho são semeadores de esperança. Ao ver isso o pastor sente que cumpriu sua missão.

Fonte: www.franciscanos.org.br


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