Os textos e fotografias produzidos pela equipe da PASCOM da Paróquia São José – C. dos Dantas podem ser livremente utilizados, mencionando-se o blog http://www.montedogalo2009.blogspot.com/ como fonte

9 de abr. de 2010

LANÇANDO A REDE À DIREITA

REFLEXÃO DO EVANGELHO

Mais uma aparição do Ressuscitado aos apóstolos. Desta vez no meio dos trabalhos de pescadores. Os apóstolos tinham partido para a pesca e nada pescaram. Jesus se faz misteriosamente presente e repete-se agora o milagre da pesca que tinha sido feito na vida do Senhor. Lançam a rede e pescam muito e a frustração se transforma em admiração diante de um tão grande resultado.

O Ressuscitado mora na Igreja, na comunidade dos seus. Os cristãos são responsáveis, com seus bispos e sacerdotes, a buscar os que pecam, a andar atrás de ovelhas tresmalhadas, a passar dias e noites lançando rede e anzol. Por vezes temos a impressão que a pastoral é uma repetição monótona de palavras e ritos que parecem, digo bem, parecem sem vida e inócuos. Muitas de nossas comunidades, aqui e alhures, se esvaziaram. As razões são muitas e não vem ao caso aqui examiná-las. Pode ser que um certo empenho pastoral se tenha tornado frio, sem alma, sem a presença do Cristo Ressuscitado. Pode ser que nós, agentes de pastoral, sem querer, tenhamos deixado de fazer companhia ao Ressuscitado que vive em nosso meio.

Pode ser que, sem querer, tenhamos atribuído o sucesso ao nosso espírito inventivo esquecendo que somos servos inúteis. Pode que ser estejamos fazendo um trabalho sem ele. “Sem mim, nada podeis fazer!”

Terminamos a reflexão com uma palavra de São Pedro Crisólogo: “Já de manhã, Jesus estava na praia, a fim de que a Igreja na qual os discípulos estavam sendo sacudidos pelas ondas do mar, recuperasse a sua estabilidade na fé. Com efeito, Jesus encontra seus discípulos sem vigor em sua fé e desprovidos de força e de coragem. Eis porque chama de filhos aqueles aos quais indagou: Filhos, tendes alguma coisa para comer? Esses filhos eram Pedro, que o tinha negado, Tomé que tinha duvidado, João que tinha fugido”.

Como anda nosso trabalho pastoral? Agimos na pessoa do Ressuscitado? Não é ele que continua dando à Igreja oportunidade de fazer belas pescas?

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