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7 de jan. de 2010

REFLEXÃO DO DIA - Quinta-Feira (07/01)

Jesus voltou para a Galiléia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. Ele ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam. Jesus foi à cidade de Nazaré, onde se havia criado. Conforme seu costume, no sábado entrou na sinagoga, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus encontrou a passagem onde está escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor.» Em seguida Jesus fechou o livro, o entregou na mão do ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então Jesus começou a dizer-lhes: «Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura, que vocês acabam de ouvir.» Todos aprovavam Jesus, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. (Lc 4,14-22ª)

Estamos diante do famoso texto de Lucas em que Jesus visita a sinagoga de sua terra. Ele é um homem religioso e nada mais natural que santifique o sábado. Lucas gosta de dizer que os gestos e feitos de Jesus estão sempre ligados a uma misteriosa presença do Espírito. “Jesus voltou para a Galiléia com a força do Espírito”.
E ei-lo na sinagoga de Nazaré, sua terrinha, com gente conhecida, colegas da lida diária, gente mais velha...Vamos então acompanhar a liturgia da palavra. Jesus se levantou para fazer a leitura. E lê o texto de Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a boa nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação dos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor”.
Depois de fechar o livro, sentou-se, e os olhos de todos se fixaram nele. Imagino essa cena num quadro de um pintor... O fascínio de olhos pregados em Cristo....
“Agora estas palavras se cumprem em mim. Eu estou sendo ungido pelo Alto. Minha vida é realizar uma missão que não é minha, mas daquele que me enviou. Preciso ficar atento. Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que vocês acabaram de ouvir. Venho anunciar uma notícia agradável aos pobres.
Eles são amados por meu Pai, não precisam desesperar porque seus nomes estão na palma de sua mão. Ao longo de meus anos de vida pública olharei pelos pequenos, pelas viúvas de filho único, pelos corações que não têm poder nem poderio. O mundo novo de meu Pai é dos pequenos de coração que se jogam confiantemente nele. Cegos dos olhos virão a mim, eu untarei seus olhos para que vejam também o rosto do Pai e minha face de Enviado. Quero que todos vejam claramente seu destino. Venho para abrir a porta das prisões em que estão aqueles que cultuam o dinheiro, o ego, seus prazerizinhos e sua vidinha. Venho libertar os homens de si mesmos e fazer com vivam um ano de graça. Vocês são felizes porque ouvem o que eu digo e acolhem esta explicação. Fui ungido para anunciar o mundo novo de meu Pai e fazer com que os mais humildes de entre vocês sejam príncipes desse reino novo”.
A Liturgia da Palavra não consiste na leitura de um texto que se perde nas brumas do tempo. A Escritura, proclamada no hoje da vida da Igreja e do mundo, na presença do Ressuscitado chega até os mais íntimos cantos de nossa vida. Não basta apenas ficarmos encantados com as palavras de Jesus. Importante que sejam levadas ao fundo do coração e nos transformem. Quando, aos domingos, recitamos o Credo queremos dizer a Deus: “É isso que quero, que busco de todo o coração!”

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