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28 de dez. de 2009

Em torno da PAZ!

Hoje desceu do céu para nós a verdadeira paz.
Hoje os céus destilam mel por todo o mundo.
(Da Liturgia do Natal)

Natal nos lembra paz. Cristo é o príncipe da paz. No seu nascimento os anjos cantaram a paz. Depois de sua ressurreição ele dá a paz aos seus apóstolos.
“Como é desejável esse nome de paz, estável fundamento da fé cristã e e celeste ornamento do altar do Senhor! E que poderíamos dizer que fosse digno desta paz? O próprio nome de Cristo é paz, como diz o Apóstolo: Cristo é a nossa paz, de ambos os povos fez um só (Ef 2,14). Pois bem: assim como quando o rei está para sair, as ruas são limpas, e toda a cidade é ornada de flores e enfeites variados, de modo que não haja nada menos digno de se mostrar a ele, também agora, a chegada do Cristo, rei da paz, seja retirado tudo que é triste; e, ao brilhar a verdade, seja afugentada a mentira, cesse o conflito, resplandeça a concórdia. Por isso, se também na terra a paz é louvada pelos santos, o esplendor de seu louvor é realizado no céu onde os anjos a louvam, dizendo: Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens que ele ama (Lc 2.14). Vede, irmãos, como os habitantes do céu e da terra trocam entre si os presentes da paz: enquanto os anjos anunciam a paz na terra, os santos da terra louvam o Cristo, que é nossa paz e está nos céus, e todos cantam juntos em místicos coros: Hosana nas alturas!
(Dos Sermões de São Pedro Crisólogo)

No tempo do natal temos vontade de pedir a paz:
Senhor, ressoa ainda em nossos ouvidos
as tuas palavras: “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz,
mas não a dou como o mundo”.
Quisera eu poder ser instrumento da paz
num mundo de violência e de dilaceramentos.
Quebra a paz o desejo de ser maior e mais aquinhoado
que os outros.
Quebra a paz a inveja e o desejo de vingança.
Quebra a paz as fissuras de nosso coração.
Quebra a paz a tortura de indefesos nas prisões e delegacias
por pessoas sem escrúpulo e animalizadas.
Não temos paz para sair à noite,
não temos paz com a violência no trânsito,
não temos paz com a inflação de sons e de ruídos.
Não possui paz a criança que perdeu o pai na guerra dos traficantes
ou que percebe que seus pais não se amam e vão se separar.
Há paz onde há perdão.
Há paz onde se respeita a dignidade e o mistério da pessoa,
onde os adversários procuram estender as mãos.
Há paz quando Deus visita o interior de cada um com seu manto de misericórdia.
O Menino da Palhas é o príncipe da paz.
Dá-nos, Senhor, a paz e faze de nós instrumentos de pacificação.


A paz poderá vir
se, para ti, o outro é antes de tudo um irmão,
se a cólera for para ti uma fraqueza e não uma prova de força,
se preferes sair prejudicado a lesar alguém,
se te recusas a dizer que depois de ti só virão catástrofes,
se te colocas do lado do pobre e do oprimido sem a pretensão de ser herói,
se crês que o amor é a única forma de dissuasão,
se crês que a paz seja possível...
... então a paz poderá vir! (Pierre Guilbert)

Fonte: franciscanos.org.br

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