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1 de nov. de 2009

A SANTA MISSA - TESTEMUNHO DE CATALINA (Parte 3)

(continuação)

Um momento depois chegou o Ofertório e a Santíssima Virgem disse “Reza assim: (e eu a acompanhava) «Senhor, eu Vos ofereço tudo o que sou, o que tenho, o que posso, tudo coloco em Vossas mãos. Edificai Vós, Senhor, com o pouco que sou. Pelos méritos de Vosso Filho, transformai-me, Deus Altíssimo. Peço-Vos por minha família, por meus benfeitores, por cada membro de nosso Apostolado, por todas as pessoas que nos combatem, por aqueles que se encomendam às minhas pobres orações... Ensinai-me a pôr meu coração no chão para que o caminhar deles seja menos penoso.» Assim rezavam os santos, assim desejo que façais”.
É que assim pede Jesus, que coloquemos o coração no chão para que os outros não sintam a dureza, mas que os aliviemos com a dor daquele pisão. Anos depois li um livrinho de orações de um Santo a quem muito quero: Josemaría Escrivá de Balaguer – e ali pude encontrar uma oração parecida com a que me ensinava a Virgem. Talvez esse Santo a quem me encomendo agradava à Virgem Santíssima com aquelas orações.
Logo começaram a ficar em pé umas figuras que nunca tinha visto antes. Era como se ao lado de cada pessoa que estava na Catedral, saísse outra pessoa, e o lugar se encheu de uns personagens jovens, belos. Vestiam-se com túnicas muito brancas e foram saindo até o corredor central, dirigindo-se para o Altar.
Disse nossa Mãe: “Observa, são os Anjos da Guarda de cada uma das pessoas que estão aqui. É o momento em que vosso Anjo da Guarda leva vossas oferendas e pedidos ante o Altar do Senhor.”
Naquele momento eu estava completamente assombrada, porque esses seres tinham rostos tão formosos, tão radiantes como não se pode imaginar. Tinham rostos muito lindos, quase femininos, no entanto a compleição de seus corpos, suas mãos, sua estatura, era de homens. Os pés descalços não pisavam o solo, mas era como se deslizassem, escorregassem. Aquela procissão era muito bonita. Alguns deles tinham como uma fonte de ouro com algo que brilhava muito com
uma luz branco-dourada.
Disse a Virgem: “São os Anjos da Guarda das pessoas que estão oferecendo esta Santa Missa por muitas intenções, aquelas pessoas que estão conscientes do que significa esta celebração, aquelas que têm algo a oferecer ao Senhor...” “Oferecei neste momento..., oferecei vossas penas, vossas dores, vossos sonhos, vossas tristezas, vossas alegrias, vossos pedidos. Lembrai-vos de que a Missa tem um valor infinito, portanto, sede generosos em oferecer e em pedir.”
Atrás dos primeiros Anjos vinham outros que nada tinham nas mãos, levavam-nas vazias. Disse a Virgem: “São os Anjos das pessoas que, estando aqui, nunca oferecem nada, que não têm interesse em viver cada momento litúrgico da Missa e não têm oferecimentos para levar ante o Altar do Senhor.”
Por último iam outros Anjos que estavam meio tristonhos, com as mãos unidas em oração mas com os olhos baixos. “São os Anjos da Guarda das pessoas que, estando aqui, não estão, isto é, das pessoas que vieram forçadas, que vieram por obrigação, mas sem nenhum desejo de participar da Santa Missa. E os Anjos vão tristes porque não têm o quê levar diante do Altar, salvo suas próprias orações.” “Não entristeçais o vosso Anjo da Guarda... Pedi muito, pedi pela conversão dos pecadores, pela paz do mundo, por vossos familiares, vossos vizinhos, por aqueles
que se encomendam a vossas orações. Pedi, pedi muito, não somente por vós, mas pelos outros.” “Lembrai-vos de que o oferecimento que mais agrada ao Senhor é quando ofereceis a vós mesmos como holocausto, para que Jesus, ao descer, vos transforme por Seus próprios méritos. Que tendes a oferecer ao Pai por vós mesmos? O nada e o pecado; mas ao vos oferecer unidos aos méritos de Jesus, esse oferecimento é agradável ao Pai.”

Aquele espetáculo, aquela procissão era tão bela, que dificilmente seria comparável a outra. Todas aquelas criaturas celestes fazendo uma reverência diante do Altar, umas deixando sua oferenda no chão, outras prostrando-se de joelhos com o rosto quase ao solo e, assim que ali chegavam, desapareciam de minha vista. (...)

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